Bicampeã olímpica e a mais querida das redes sociais entre os atletas do vôlei, Jaqueline não consegue ficar parada. Em tempos de pandemia e longe da rotina pesada dos treinos, a veterana se tornou influencer e bomba na internet com seus posts que mostram suas paixões: família, dança e moda. Seja o assunto que for, ela arranca risos dos seguidores. E foi desta maneira leve que ela conversou com Bruno Souza, Nalbert e Marco Freitas nesta edição do podcast Jornada das Estrelas.
Aos 36 anos, a pergunta que Jaqueline mais responde é sobre a disputa das Olimpíadas de Tóquio, ano que vem.
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- Eu já tenho 36 anos, não sou mais aquela garotinha que aguentava aquele ritmo pesado de treinos na seleção. Mas é lógico, quem não quer ir? Tenho que estar bem fisicamente e psicologicamente para pensar em ir. Estando ou não estando lá, vou torcer muito. Hoje eu não penso nisso porque não estou bem, então deixa a vida me levar e vamos ver - diz.
Sobre as favoritas ao ouro olímpico, Jaque aponta diversas candidatas e também endossa que o Brasil não terá vida fácil.
- Para mim, China é favoritíssima. Depois tem Estados Unidos, Turquia, Sérvia, Rússia e Itália. Nossa seleção passou por muitas dificuldades, com algumas atletas parando, outras se integrando ao time ganhando uma primeira oportunidade. Hoje eu vejo algumas jogadoras não querendo ir e eu penso "cara, no meu tempo não tinha isso!" Eu espero que essa geração nova dê mais valor à seleção, como a gente deu - ponderou.
Jogando mais uma temporada pelo Osasco, a atleta lamenta o período difícil pelo qual o esporte passa, e ressalta a força de vontade que o técnico do time, Luizomar de Moura, está fazendo para manter um time competitivo para a próxima Superliga.
- O momento é bem complicado. O Luizomar sempre está à procura de patrocinadores, vejo a luta dele, sempre em reuniões para dar o melhor para o time. A gente vê equipes saindo do campeonato, e é um cenário ao qual estamos nos adaptando - declara a ponteira.
Jaque já está se preparando para se aposentar das quadras, com um sonho que pouco tem a ver com a carreira que construiu no esporte.
-Tenho alguns sonhos. Desde pequenininha sempre quis ser apresentadora de tevê. Estou fazendo alguns cursos. Fiquei um ano parada, e já fiz cursos em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro para aprender a lidar com as câmeras. Fiz curso de teatro também, mas pe como jogar no juvenil: a gente leva umas lapadas. Tudo isso tem que ser feito devagar - encerra.