O Atlético-MG confirmou no início da noite desta quinta-feira a contratação de Alexandre Mattos para o cargo de diretor de futebol do clube. O dirigente firmou contrato até dezembro de 2021. O documento foi assinado em encontro com o presidente Sérgio Sette Câmara, na sede do Atlético-MG. Ele vai ocupar o cargo deixado por Rui Costa no início do mês, após eliminações precoces na Copa do Brasil e na Sul-Americana.
O que faltava para Galo e Mattos chegarem a um acordo era a situação dele com o clube inglês, Reading, no qual o dirigente havia um acordo para trabalhar. Nessa quarta-feira, Mattos anunciou que havia desistido de assumir o departamento de futebol do clube estrangeiro por várias questões: visto de trabalho que estaria sendo dificultado e também pela epidemia do coronavírus.
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O caminho do Atlético-MG para assinar com Alexandre Mattos ficou livre após o cartola comunicar a desistência de assumir a diretoria do Reading, que disputa a segunda divisão do futebol inglês. Segundo o comunicado, divulgado nessa quarta-feira, o acerto não foi concretizado devido à dificuldade para Mattos obter visto de trabalho.
A saída da Inglaterra da União Europeia, bem como a pandemia do Coronavírus também acabaram impedindo o acordo. No caso do vírus, Mattos foi impedido de viajar para assumir o posto no clube inglês.
Carreira de Mattos
Mattos começou o trabalho como executivo de futebol no América-MG, em 2005. Se destacou e ajudou o Coelho a atingir a Série A. Depois, em 2012, foi convidado a trabalhar no Cruzeiro, onde foi o diretor de futebol nas conquistas de dois títulos do Campeonato Brasileiro (2013 e 2014) e um do Campeonato Mineiro (2014).
Do Cruzeiro, foi direto para o Palmeiras, assumindo a diretoria em um projeto ambicioso, que visava títulos de expressão. Taças, estas, que de fato foram conquistadas. Por lá, Mattos conquistou a Copa do Brasil e os Brasileiros de 2016 e 2018.
Em dezembro do ano passado foi demitido pelo Palmeiras. No início deste ano, com um conselho gestor à frente do Cruzeiro, chegou a assumiu a diretoria de futebol de forma voluntária, sem receber salários. O intuito era ajudar o clube no processo de reconstrução enquanto não assumiria o trabalho no Reading, da Inglaterra. Quatro dias depois de aceitar trabalhar no Cruzeiro, no entanto, acabou pedindo para deixar o cargo.