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Lucas Paquetá e Luiz Henrique voltam a ser alvos de CPI no Senado

Legislativo adiou comissão para "driblar" dificuldade nos depoimentos de Paquetá


			
				Lucas Paquetá e Luiz Henrique voltam a ser alvos de CPI no Senado
Luiz Henrique se tornou alvo das investigações e hoje defende o Zenit, da Rússia.. (Foto: Alejandro PAGNI / AFP)

Os jogadores Lucas Paquetá e Luiz Henrique voltam a ser os principais alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas montada no Senado Federal. Os atletas ex-Flamengo e Botafogo são investigados pelo envolvimento em um possível esquema de cartões através de apostas nas bets. A informação foi publicada pelo jornalista Lauro Jardim, da revista Veja.

Após a prorrogação de 45 dias para a continuidade nas atividades da CPI, os jogadores serão convidados para depor no Senado. O adiamento por parte do legislativo é uma forma de "driblar" uma barreira imposta pela defesa de Lucas Paquetá, que pediu para o atleta não falar com as autoridades brasileiras até que ele seja julgado pela Federação Inglesa (FA).

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				Lucas Paquetá e Luiz Henrique voltam a ser alvos de CPI no Senado
Lucas Paquetá também será julgado no âmbito esportivo pela Federação Inglesa.. (Foto: Ben Stansall / AFP)

O julgamento conduzido pela entidade estrangeira está previsto para acontecer em março e pode punir o jogador na esfera esportiva, incluindo o banimento do futebol. Por outro lado, a CPI busca esclarecimentos que podem conduzir o processo para a esfera criminal. Paquetá já era alvo da comissão para depor e, há alguns meses, o atacante Luiz Henrique também se tornou um nome possivelmente envolvido no esquema.

Entenda a polêmica

Segundo a publicação da reportagem de Lauro Jardim, a CPI acredita que tem materiais que reforçam as suspeitas de participação dos atletas no esquema. As provas indicariam que Lucas Paquetá forçou receber cartões amarelos em diversos jogos do West Ham, clube da Premier League que o meia defende desde 2022, e que familiares do atleta teriam sido beneficiados financeiramente ao apostar nessas estatísticas nas casas de aposta.

Entre os supostos apostadores beneficiados está Bruno Tolentino, tio de Paquetá, e seu irmão Matheus. Luiz Henrique se tornou suspeito por ter recebido um comprovante de pix no valor de R$ 30 mil do próprio Bruno Tolentino. Segundo a CPI, o valor teria vindo de um cartão recebido pelo atacante na época de Real Betis, antes de passar pelo Botafogo.

Atualmente, Luiz Henrique defende o Zenit, da Rússia. O jogador decidiu sair do clube carioca no fim da temporada passada após conquistar na equipe o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores.


			
				Lucas Paquetá e Luiz Henrique voltam a ser alvos de CPI no Senado
Luiz Henrique se destacou no Botafogo antes de sair para o Zenit, da Rússia.. (Foto: Alejandro PAGNI / AFP)

Outro alvo da CPI das Apostas é William Rogatto, conhecido como “rei do rebaixamento”. Rogatto é um manipulador de resultados confesso e que foi preso pela Interpol em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com Lauro Jardim, a comissão recebeu informações de que o apostador preso será deportado ao Brasil em breve e poderá depor para os senadores da câmara.

O que diz o Senado

O presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO), detalhou conversas que familiares de Lucas Paquetá tiveram sobre a manipulação dos cartões. Segundo o senador, a esposa do meia, a influenciadora Maria Eduarda Fournier, foi contra a atitude do jogador de enviar dinheiro para familiares.

- A esposa dele que falou para ele: "você ganha 4 milhões de reais por mês, esse salário é meu também, mando no seu dinheiro também, você vai parar de mandar dinheiro para parente, para tio, primo, avô, avó, mãe, pai, irmão" - detalhou Kajuru.

Segundo o presidente da CPI, Paquetá teria alegado que só fez isso para ajudar o irmão, que passava por dificuldades financeiras. Sobre a participação de William Rogatto, Jorge Kajuru se mostrou animado com a possibilidade do apostador criminoso depor e contribuir para as investigações da comissão.

- Ele prometeu que, se pudesse fazer delação premiada, iria antecipar para nós e entregar o computador dele com tudo dos ‘tubarões’, e não só dos ‘lambaris’ - completou o senador fazendo referência que o depoimento de Rogatto poderia entregar nomes de peso envolvidos no esquema.

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