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Lawson na RBR: jovem deve ter tarefa difícil para incomodar Verstappen

Neozelandês vai iniciar seu primeiro ano como titular e vai ter como companheiro o campeão no auge


			
				Lawson na RBR: jovem deve ter tarefa difícil para incomodar Verstappen
Liam Lawson e Max Verstappen no GP de Abu Dhabi da F1 2024. Mark Thompson/Getty Images

Liam Lawson tem apenas 22 anos de idade e pouca experiência na Fórmula 1, mas viverá um desafio gigantesco na próxima temporada: ser companheiro de equipe do tetracampeão Max Verstappen. A novidade, revelada nessa quinta (19), traz à tona um fato nada agradável para o neozelandês. Max foi superior a todos os seus colegas de equipe na RBR, e a maioria deles com ampla vantagem.

As primeiras cinco provas de Lawson na elite do automobilismo europeu aconteceram em 2023, após lesão de Daniel Ricciardo. No entanto, o jovem só assumiu uma vaga de titular no fim de 2024, quando Ricciardo foi dispensado pelos maus resultados na RB. Em seis provas, o neozelandês somou quatro pontos. Mesmo sem ter uma temporada completa na Fórmula 1, foi ele o escolhido para o lugar de Sergio Pérez.

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Christian Horner, chefe da RBR, explicou após o anúncio de Liam Lawson o motivo da escolha pelo neozelandês. Outro nome cotado era o de Yuki Tsunoda, companheiro de Lawson na RB e com quatro temporadas de experiência na Fórmula 1.

- Algumas coisas se destacaram na minha visão em relação a Liam - como ele é versátil. Você coloca ele em uma situação e ele reage bem a ela. Se você lembrar da estreia em Zandvoort após Daniel (Ricciardo) ter quebrado os dedos, ele estava disputando com Max (Verstappen) em sua volta de saída - analisou Horner.

Promessas trituradas por Verstappen

A situação que Lawson vai viver na RBR - um jovem piloto em duelo interno com Max Verstappen - não é inédita e aconteceu com dois nomes do grid: Pierre Gasly e Alexander Albon. Nos casos anteriores, o posto de segundo piloto foi como uma cadeira elétrica para aqueles que tinham o holandês como companheiro de equipe.

O primeiro dos dois jovens a ter que enfrentar Verstappen na escuderia foi Gasly. Em 2019, o francês foi escolhido para substituir Daniel Ricciardo, que havia deixado a RBR após três temporadas para ir à Renault. Aliás, o australiano foi o único dos pilotos que encararam o holandês a não ter sido removido. Apesar de uma temporada frustrante em 2018, Ricciardo tinha prestígio na equipe austríaca e decidiu mudar de ares por conta própria.

Mesmo com o bom desempenho na RBR e tendo encarado um iniciante Verstappen, Ricciardo levou a pior na comparação com o holandês, que fazia suas primeiras temporadas após deixar a STR (atual RB): das 58 corridas em que foi companheiro de equipe de Max, obteve uma melhor colocação em 24, contra 32 do agora tetracampeão. Em outras duas provas, os dois abandonaram.

Foi nesse contexto que Gasly, prestes a completar 23 anos, entrou na RBR após duas temporadas na STR. Sem a mesma qualidade e rodagem do holandês, virou presa fácil. A aventura do francês durou apenas 12 corridas na escuderia - em pouco tempo, Pierre passou a ser o alvo das críticas de Helmut Marko, experiente consultor da equipe austríaca:

- Gasly tinha muitos problemas no tráfego e isso fazia com que ele perdesse posições. Além disso, ele também não conseguia ultrapassar, então você só perde pontos - disse Marko à "Auto Bild" após saída do francês da RBR.

Pierre Gasly só foi melhor que Verstappen em uma corrida, no circuito de Silverstone. Em outras, levou até mesmo uma volta do holandês. Marko chegou a afirmar que a intenção da RBR era mantê-lo até o fim da temporada; no entanto, diante da pressão e das más exibições, o francês foi devolvido à STR antes do GP da Bélgica e substituído por Alexander Albon.

O tailandês, também com 23 anos na ocasião, era ainda menos experiente que Gasly e estava em sua temporada de estreia pela STR. Sua melhor posição até então tinha sido o sexto lugar na Alemanha, e de uma hora para outra o promissor piloto se viu ao lado de Verstappen em uma das melhores equipes do grid.

Albon durou até o fim de 2020 na equipe e, apesar de ter obtido resultados levemente superiores aos de Gasly, também não empolgou. Em 26 corridas pela RBR, subiu ao pódio em apenas duas. Teve até um desempenho mais equilibrado em relação a Max e foi melhor que o holandês em nove provas - o inverso aconteceu em 17 oportunidades.

O agora piloto da Williams foi, assim como Gasly, alvo de críticas durante sua passagem pela RBR. O campeão mundial Jacques Villeneuve chegou a afirmar que Alex Albon era o "pior segundo piloto" da história da equipe. Christian Horner, por outro lado, avaliou na ocasião que seria complicado derrotar Max Verstappen naquele momento, independentemente de quem fosse o piloto.

- Você tem que ver como Max evoluiu nos últimos anos; se você olhar para a média dele, a de Alex ainda está mais perto do que, por exemplo, a de Pierre estava. Max é indiscutivelmente o piloto mais em forma atualmente na F1. Seria difícil para qualquer piloto enfrentá-lo atualmente - declarou Horner na ocasião.

Vale lembrar que Max Verstappen ainda não era campeão do mundo naquela época - ele conquistaria seu primeiro título um ano depois, já com Sergio Pérez como colega de equipe. A ida do mexicano para a equipe de Milton Keynes, por sua vez, fez parte da mudança de planos dos austríacos após os fracassos nas tentativas de dar oportunidades aos formados na academia de pilotos da RBR.

Com um carro superior aos demais, o experiente Pérez cumpriu seu papel entre 2021 e 2023. Apesar de não ter sido uma ameaça real a Verstappen, conseguiu ajudar a RBR a ser tricampeã de construtores. Contudo, a queda de desempenho da equipe em 2024 acentuou a disparidade entre o mexicano e o holandês, que vive seu auge.

Checo ficou fora da zona de pontuação em sete oportunidades nesta temporada e foi o único dos oito primeiros colocados no campeonato de pilotos a não conquistar uma vitória. Seu último pódio ocorreu no GP de Miami, o sexto dos 24 do ano.

Como resultado, Pérez foi dispensado na terça-feira (17). Com Liam Lawson, a RBR tenta agora retomar a estratégia de dar chances aos formados na academia da equipe - em um momento onde, assim como em 2019 e 2020, a equipe de Milton Keynes não possui mais o melhor carro.

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