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Verstappen diz que comentários após batida de Grosjean foram mal interpretados

Após a prova no Barein, holandês disse que demitiria pilotos que se recusassem a correr após acidentes graves

Recentemente questionado por algumas falas polêmicas, Max Verstappen se defendeu do que acredita ter sido um mal entendido sobre o que disse após o acidente de Romain Grosjean no GP do Barein. O holandês da RBR ironizou a possibilidade de suspender a etapa e disse que, se fosse chefe de equipe, "chutaria" um piloto que se recusasse a correr.

- As pessoas entenderam mal o que eu quis dizer. O que eu estava tentando dizer é que, como pilotos, conhecemos os riscos quando entramos no carro e se alguém tiver dúvidas, deve considerar parar de correr. Não há nada de errado se isso fizer você se sentir desconfortável para correr, mas fazemos parte de uma equipe que confia em nós para fazer o nosso trabalho, que é dirigir o carro - justificou o holandês.

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O GP do Barein foi imediatamente paralisado após o choque de Grosjean contra o guard rail, nos primeiros metros da prova na saída da terceira curva do traçado; ao todo, a corrida ficou sob bandeira vermelha por mais de 1h.

Ao longo do período fora dos cockpits, os pilotos foram revisitados pelas constantes repetições do acidente do piloto da Haas, o que não deixou alguns felizes, como Ricciardo, que se disse enojado com a exibição das imagens em que o francês aparece no fogo.

- Se eu fosse o chefe da equipe, chutaria do assento. Se o cara não corresse e eu fosse o chefe da equipe, diria a ele: "Então você nunca mais senta no carro" - comentou Verstappen na coletiva pós-corrida.

Na ocasião, Lewis Hamilton, vencedor da etapa em Sakhir, respondeu Verstappen dizendo torcer para que o holandês nunca fosse seu chefe de equipe. Toto Wolff, chefe de equipe do heptacampeão, revelou que retirar os carros do time da pista era uma opção caso as lesões sofridas por Grosjean fossem mais graves.

Segundo lugar na prova, Verstappen reforçou que, para ele, a situação seria diferente caso a batida do piloto da Haas tivesse consequências mais sérias. Após ser resgatado das chamas, o francês recebeu os primeiros atendimentos no circuito e foi levado de ambulância para o hospital, onde permaneceu internado por três dias.

O piloto da RBR ainda garantiu compreender que acidentes como o do último fim de semana podem trazer impactos diferentes, mas argumentou que, no passado, a segurança no esporte era mais precária e recordo-se de Grosjean:

- Nos anos 60 e 70 era muito mais perigoso, e os pilotos daquela época ainda estavam na pista porque sabiam que era o trabalho deles e era isso que adoravam fazer, embora soubessem que o risco de perder seus amigos era muito alto. A segurança agora é incrível. É assim que me sinto. Ninguém quer ver um acidente como esse, mas o que realmente importa é que Romain está bem.

O piloto da Haas estará fora do GP de Sakhir neste fim de semana; ele vai ser substituído pelo brasileiro Pietro Fittipaldi, piloto reserva do time. Verstappen, por sua vez, tem a chance de assumir a vice-liderança do campeonato, no qual ocupa atualmente a terceira colocação a apenas 12 pontos de Valtteri Bottas, da Mercedes.

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