Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > esportes > INTERNACIONAL

UFC teve receita recorde de US$ 600 milhões em 2015, diz Lorenzo Fertitta

CEO do Ultimate afirma que 3 fontes diferentes ajudaram no resultado positivo, e refuta alegações de que companhia monopoliza mercado e não paga bem

O ano de 2015 foi histórico para o UFC. A companhia estima uma receita de cerca de US$ 600 milhões (R$ 2,3 bilhões na cotação desta terça-feira) no ano, de acordo com Lorenzo Fertitta, CEO do UFC e coproprietário da Zuffa, empresa que detém os direitos da marca. O número é um recorde para a franquia, e representa uma enorme diferença em relação a 2014, quando seus lucros caíram em 40% segundo a agência de crédito Standard & Poor's.

- Vamos gerar cerca de US$ 600 milhões em receita no ano 2015, o que é um recorde para a companhia e é um crescimento bem significante depois de 2014. A parte empolgante da plataforma que construímos é que fomos capazes de abraçar diferentes níveis de receita. Temos nosso negócio básico de pay per view, que é nossa maior fonte de receita. Depois, temos nossos direitos de mídia (...), e depois abraçamos plataformas abrangentes, onde lançamos o Fight Pass, um serviço por assinatura onde se pode acessar todo o catálogo do UFC e onde também colocamos eventos ao vivo e exclusivos do UFC, além de programação original. Então, temos essas três fontes de geração de receita , três formas de monetizar nossos contatos - contou Fertitta à emissora de TV a cabo americana "CNN".

Leia também

O ótimo resultado financeiro do UFC em 2015 pode ser atribuído ao sucesso de seus eventos em pay per view no ano. Já no primeiro trimestre, com o confronto entre Jon Jones e Daniel Cormier e o retorno de Anderson Silva, a companhia anunciava números recorde. Os eventos de julho e agosto, UFC 189 e 190, chegaram próximo a um milhão de pacotes vendidos, e o UFC 193, torneio que viu a queda de Ronda Rousey frente a Holly Holm, tem estimativa de ter ultrapassado a marca de um milhão. Após o UFC 194, card que teve como destaque José Aldo x Conor McGregor, o diretor de relações públicas do Ultimate, Dave Sholler, declarou que a tendência era que o evento também superasse um milhão de vendas, e talvez até batesse o recorde de 1,6 milhão de pacotes vendidos, marcado pelo UFC 100 em 2009.

Apesar da receita recorde, o UFC vem lidando com reclamações de lutadores quanto à parcela que é dividida com os atletas. Um grupo de lutadores com passagem pela companhia move uma ação contra a Zuffa, acusando-a de monopolizar o mercado do MMA e de impossibilitar que eles recebam valor justo por seu trabalho. Fertitta refutou as acusações em sua entrevista, e disse que são os lutadores que ditam seu valor.

- É um mercado absolutamente aberto. Há múltiplos pagadores no mercado. Nosso competidor número 1 é o Bellator, que é de propriedade da Viacom, que tem muito mais recursos do que nós, mesmo que sejamos a marca líder neste espaço. O fato é que nossos atletas top estão recebendo milhões de dólares. E o que está acontecendo conforme o esporte cresce, a compensação cresce e a receita cresce, você vai começar a ver que os garotos e garotos no topo vão controlar uma fatia maior deste bolo. Acho que você vê isso em todos os esportes, todos os negócios. São os atletas que fazem a diferença, que as pessoas querem pagar para ver, recebem a grana alta - argumentou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

UFC

Relacionadas