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Santos é punido e precisa de 4 gols na Libertadores

Conmebol acata pedido do Independiente e placar de jogo de ida passa a ser 3 a 0 para o time argentino, por escalação irregular de Sánchez

A Conmebol anunciou nesta terça-feira de manhã, dia do jogo de volta, que o Santos foi punido com placar desfavorável de 3 a 0 na partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, em Avellaneda, contra o Independiente, em função da escalação irregular do meio-campista Carlos Sánchez. Além disso, o jogador uruguaio está suspenso do duelo de volta, que acontece nesta terça-feira, às 19h30, no Pacaembu. Com a punição, o Santos precisará vencer por quatro gols de diferença o confronto de volta - triunfo por 3 a 0 leva o duelo aos pênaltis. O jogo de ida, na Argentina, acabou empatado por 0 a 0.

Sánchez havia sido punido com três jogos de suspensão, o que o impossibilitaria de encarar o Independiente semana passada. A punição foi aplicada em 2015, quando o atleta defendia o River Plate. Depois disso, Sánchez se transferiu para o México e não cumpriu a pena. O Santos, por sua vez, garante que o sistema eletrônico da Conmebol classificava o uruguaio como apto a entrar em campo semana passada.

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O Santos, que contratou o advogado Mário Bittencourt para defendê-lo, pedia que o jogador cumprisse o suposto jogo restante de suspensão no confronto de volta diante do Independiente pelas oitavas de final da Libertadores e citava um precedente envolvendo o River Plate. O volante Bruno Zuculini atuou de forma irregular em todas as sete partidas do clube argentino nesta Libertadores devido a uma punição sofrida ainda em 2013, quando atuava pelo Racing, da qual sobravam dois jogos restantes a serem cumpridos no torneio deste ano.

Sem ter conhecimento da situação de seu jogador, o River consultou a Conmebol e ouviu que Zuculini estava apto a jogar, como fez o Santos. A entidade alegou "erro administrativo", liberou o clube argentino de qualquer punição e ordenou que o atleta cumpra as partidas restantes na sequência do torneio. E é exatamente este tratamento que o Santos esperava da confederação em seu caso. Não teve.

Apesar desse argumento, o Santos defendia que escalou Sánchez de forma regular. O clube alega que o sistema eletrônico da Conmebol, bem como as informações passadas pela Fifa e pelo Monterrey, time anterior do volante, davam conta de que o jogador poderia estar em campo.

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