Após vencer o Globo de Ouro, Fernanda Torres agora mira o Oscar 2025. A premiação mais importante do cinema mundial acontece no dia 2 de março, em Los Angeles, na Califórnia (EUA) e, além da atriz, o Brasil deve contar com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.
O anúncio dos indicados, entretanto, acontece no dia 17 de janeiro, sexta-feira. A votação final se inicia na próxima quarta-feira (8/1) e vai até a próxima segunda (13/1). Vale lembrar que a produção brasileira está presente na shortlist anunciada pela Academia de Cinema em dezembro.
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Fernanda Torres leva Globo de Ouro e aumenta expectativa no Oscar
Fernanda Torres entrou para a história na noite desse domingo (5/1) ao conquistar o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama por sua atuação em Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles. A vitória não apenas traz um marco inédito para o Brasil, já que foi a primeira vez que uma atriz brasileira levou a estatueta, como aumenta a expectativa para a indicação da artista e do longo ao Oscar.
Com a conquista do Globo de Ouro, Fernanda ultrapassou uma barreira que sua mãe, Fernanda Montenegro, esteve tão perto de romper em 1999, quando foi indicada ao mesmo prêmio por Central do Brasil, também sob a direção de Salles, mas não venceu. O fato se repetiu no Oscar do mesmo ano.
Apesar das expectativas para a maior premiação do cinema, a estrada até o Oscar é consideravelmente mais árdua. Enquanto o Globo de Ouro é decidido por 334 jornalistas de entretenimento de 85 países, o Oscar conta com um corpo de votantes muito mais amplo e diverso: são 9.905 profissionais da indústria cinematográfica, entre atores, diretores, roteiristas e produtores.
Ao Metrópoles o crítico de cinema Márcio Sallem enfatizou a distinção entre as premiações, mas também afirmou que a recente vitória pode, sim, influenciar no resultado.
“A vitória de Fernanda Torres não impacta diretamente na corrida do Oscar, mas há um impacto indireto, pois a dias do fechamento da votação das indicações para o Oscar, a vitória de Fernanda pode fazer com que membros que tenham ignorado ou ficado indiferentes ao filme agora sintam a urgência de assisti-lo ou reapreciá-lo sob outro olhar”, explica.
Veja a matéria completa em Metrópoles
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