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Por que o novo projeto da Aston Martin é uma boa alternativa para Vettel

Após não conseguir repetir na Ferrari o desempenho apresentado na RBR, alemão terá nova chance na Fórmula 1

À primeira vista, assinar com a Aston Martin pode parecer a única opção que Sebastian Vettel tinha em mãos, mas pode ser um bom recomeço para o tetracampeão, que não conseguiu o sucesso que almejava na Ferrari. O projeto tem a base da equipe mais eficiente da Fórmula 1 nos últimos anos e está recebendo uma injeção de dinheiro em um momento importante, logo antes de uma mudança significativa de regras.

Tudo começou quando Stroll comprou a Force India em meados de 2018. O canadense tem histórico de adquirir empresas que estão em decadência e fazê-las retomar o crescimento, para então lucrar com a venda. Em sua empreitada na F1, não demorou para tornar-se sócio majoritário também na Aston Martin e unir os projetos. A ideia é usar a categoria como plataforma de marketing e tecnologia para alavancar a marca britânica. Não por acaso, o projeto já atraiu inclusive o chefe da Mercedes, Toto Wolff, que é próximo a Stroll e também se tornou acionista da Aston Martin, e tem acordos com a Mercedes, que fornece motor e câmbio para a equipe.

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A parceria com os hexacampeões é tão estreita que até gerou uma polêmica nesta temporada devido à semelhança do carro da Racing Point com o da Mercedes, a ponto de o carro ficar conhecido como Mercedes rosa. Eles chegaram a ser punidos com a perda de 15 pontos devido ao processo de desenho dos dutos de freio traseiros mas, ainda assim, estão em quarto lugar no mundial de construtores, não vão ter que mudar o carro significativamente para o ano que vem, e acabam de conquistar um pódio no GP da Itália, com Lance Stroll.

No campo técnico, o time está recebendo um grande investimento para a construção de uma sede totalmente nova, que deve estar operando em agosto de 2022. Este é o momento certo para uma equipe crescer já que, a partir do ano que vem, entra em vigor um teto orçamentário na F1. Para um time médio, como a Racing Point é hoje, ficando normalmente abaixo do teto de 145 milhões de dólares (excetuando-se alguns gastos importantes, como salários dos pilotos, por exemplo), pode ser uma grande oportunidade de melhorar o corpo técnico, já que operações maiores, como da Mercedes e Red Bull, terão de ser reduzidas. E a oferta de bons profissionais no mercado deve ser maior que o normal.

Além disso, as novas regras da F1, desde o teto de gastos em si até limitações de desenvolvimento aerodinâmico baseadas na posição do campeonato, caem como uma luva para a organização da Racing Point que, desde a época de Force India, é conhecida pela eficiência: por muitos anos, o time foi aquele que gastou menos dinheiro por ponto conquistado no campeonato. Trata-se de uma combinação interessante, que agora ganha um piloto tetracampeão do mundo.

Para 2021, espera-se apenas uma pequena evolução em relação ao que foi conquistado neste ano, uma vez que várias mudanças estão limitadas. Mas todas as equipes começam do zero em 2022, quando estreia um novo regulamento técnico.

Para Vettel, é uma ótima chance de recomeçar, depois que o alemão sofreu para se adaptar ao carro da Ferrari, especialmente nas últimas duas temporadas. Vettel tem um estilo de pilotagem bastante sensível e específico, e tem experiência suficiente para guiar a Aston Martin em torno de um projeto que atenda melhor a suas necessidades.

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