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Meninas se vingam, goleiam Romênia, e torcida faz a festa por Rafaela Silva

Com grande atuação coletiva, Brasil derruba algoz do Mundial da Dinamarca, vence a segunda na Olimpíada e fica mais perto de uma vaga nas quartas den

Estava engasgado. Estava no choro copioso de Ana Paula, amparada pelo técnico Morten Soubak. Foram oito meses remoendo, voltando naquele 13 de dezembro de 2015. Tentando entender o que aconteceu. Favorita, a seleção feminina de handebol teve pela frente a Romênia nas oitavas de final do Mundial da Dinamarca e acabou eliminada, dando adeus ao sonho do bicampeonato. Em casa, com a Arena do Futuro lotada, a chance da revanche chegou. E com estilo. Dominando as romenas, que foram bronze à época, as meninas deram um banho e venceram a segunda na Olimpíada do Rio de Janeiro com goleada: 26 a 13, com direito a olé, muita festa e até gritos para Rafaela Silva, primeiro ouro do Brasil, no judô, no ginásio ao lado.

Mais uma vez Ana Paula foi um dos destaques. Se em dezembro passado chorou, agora a central sorriu. Comemorou, mas manteve o foco e pés no chão. Mesmo depois de outra atuação de gala - o time já havia batido a Noruega na estreia - as jogadoras seguem com o discurso de que o importante é se classificar para o mata-mata e que não adianta vencer agora na primeira fase e não seguir assim quando a partida valer uma medalha ou a eliminação precoce.

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Na próxima rodada, já para garantir um lugar nas quartas de final, mesmo que seja com o quarto lugar do grupo, o Brasil enfrenta a Espanha. O jogo será na quarta-feira, às 9h30, na Arena do Futuro. Depois, o país ainda pega Angola, na sexta-feira, e Montenegro, no domingo, fechando a primeira fase. A derrota da Romênia foi a segunda. Na primeira partida a equipe já havia sido derrotada por Angola. Assim, complicou-se na competição olímpica.


			
				Meninas se vingam, goleiam Romênia, e torcida faz a festa por Rafaela Silva
FOTO: REUTERS/Marko Djurica

Ligado no jogo, o Brasil começou muito bem. Com cinco minutos, vencia por 4 a 1, com gols de Dara, Ana Paula (2x) e Alê. Na defesa, a equipe conseguia parar a melhor do mundo Cristina Neagu, que inclusive levou suspensão após falta. Lá atrás, a goleira Babi tinha excelente aproveitamento, parando o ataque rival. Com o primeiro período chegando na sua metade, o Brasil voltou a comandar as ações e Duda e Ana Paula, com quatro gols a essa altura, colocaram 9 a 4. Aos poucos, a Romênia equilibrou, com gols da própria Neagu e Manea, e o placar tinha 7 a 4 com 12 minutos.

Aos 17, a seleção levou um susto. A arbitragem viu uma cotovelada de Duda em jogadora romena, e a armadora foi expulsa do jogo. Mesmo com uma jogadora a menos, o Brasil conseguiu manter a frente. Três minutos depois, foi a vez de Dani Piedade levar suspensão de dois minutos. Enquanto a seleção encaminhava o triunfo diante da Romênia, a arquibancada vibrava com o ouro de Rafaela Silva no judô e gritava: "É Rafaela, é Rafaela".  Em quadra, o Brasil vencia por 13 a 8. Além de jogar bem, as meninas davam show. Ana Paula, em passe lindo por debaixo das próprias pernas, achou Fernanda, que perdeu o gol.

GOL ATÉ DE GOLEIRA

A segunda etapa começou no ritmo que a primeira terminou. Dono do jogo, o Brasil manteve sua postura ofensiva e com sete minutos colocou 17 a 10, uma goleada. Com 13 minutos, a seleção domava as europeias como se treinasse e no contra-ataque, até a goleira Babi marcou o seu gol, do outro lado da quadra, arremessando sem ninguém para defender a meta romena. Com dificuldade para atacar, Cristina Neagu, melhor jogadora do mundo em 2015, tinha cinco gols, mas não dava a vazão que a Romênia acostumou-se a ter em outros jogos.

Entregues, as romenas não conseguiam equilibrar a partida. Faltando menos de dez minutos para o fim, a torcida gritava olé a cada passe e Samira, com bola de rosca, fez impiedosos 25 a 13. E o dia não era brasileiro só no ataque. Na defesa, Mayssa entrou no lugar de Babi e pegou sete metros de Buceschi, faltando cinco minutos para o fim. Na jogada seguinte, Mayara levou choque, caiu e sentiu uma lesão. Ela voltava para a seleção depois de duas cirurgias no joelho, e não voltou mais para a partida. No fim, com os gritos de "O campeão voltou", o Brasil confirmou a vitória por 26 a 13.

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