O que era para ser um dia de sol, descanso e passeio se transformou em mais uma tragédia na cidade do Rio de Janeiro, a quase 100 dias para o início das Olimpíadas.
Um trecho de cerca de 20 metros da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, em São Conrado, que custou em sua totalidade R$ 44,7 milhões e era apontada como legado olímpico, desabou na manhã desta quinta, pouco mais de três meses após a inauguração.
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Duas pessoas morreram, e uma terceira vítima ainda é procurada. O assunto, é claro, não escapou dos holofotes da imprensa internacional, que repercutiu o trágico incidente.
Veículos como "The Guardian", "The New York Times", "Washington Post", "USA Today", "Marca", entre outros, publicaram reportagens sobre o caso. Todos seguiram a linha da agência internacional "AP", que ressalta que mais uma "marca negra" acometeu a Cidade Maravilhosano mesmo dia do acendimento da tocha olímpica na Gréciae na mesma semana em quefederações esportivas internacionais demonstraram preocupação com a organização, além de lembrar que o país enfrenta "recessão econômica" e "crise política", fora a questão do zika vírus, que segue sendo preocupação internacional.
As duas mortes confirmadas foram destaques nas principais manchetes. O valor da obra em dólares, cerca de 12,5 milhões, também foi citado. Os veículos reproduziram as declarações dadas pelo secretário Pedro Paulo Carvalho, que considerou o incidente imperdoável, lembrando que o prefeito Eduardo Paes estava fora da cidade no dia da tragédia. As agências internacionais receberam um comunicado do Comitê Rio 2016 lamentando profundamente o ocorrido na sede dos Jogos.