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Hipismo: Sem descarte, brasileiros cometem faltas e ficam em quinto nos saltos

Doda Miranda, Pedro Veniss e Eduardo Menezes perdem pontos na final por equipes do hipismo e deixam o pódio escapar

O Brasil construiu seu nome no mundo do hipismo ao longo dos anos com medalhas olímpicas e títulos internacionais. Após duas edições dos Jogos Olímpicos em branco (Pequim 2008 e Londres 2012), a espera continua após a primeira disputa por medalhas na Rio 2016: nesta quarta-feira, os brasileiros ficaram com o quinto lugar na disputa por equipes dos saltos e acabaram fora do pódio. A França levou o ouro; os Estados Unidos, a prata, enquanto a Alemanha fez uma disputa extra contra o Canadá, após empate no primeiro percurso, e ficou com o bronze.

Sem Rodrigo Pessoa, que foi convocado apenas como reserva e abriu mão da sua vaga, o time teve a liderança de Doda Miranda, que havia sido bronze em Atlanta 96 e Sidney 2000 também por equipes. Ao lado de Eduardo Menezes e Pedro Veniss, a equipe não tinha o direito de errar: Stephan Barcha havia sido eliminado da disputa na segunda classificatória desta terça-feira por ter utilizado a espora demais no dorso do cavalo, o que criou um pequeno machucado na montaria. Ele era o quarto membro do time, que daria a possibilidade de descarte do pior resultado. Só que os três brasileiros derrubaram um obstáculo na final, sem contar a penalidade porque Veniss excedeu o tempo, totalizando 13 pontos perdidos. A competição individual segue na sexta-feira com Doda, Veniss e Eduardo na briga.

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- Tivemos uma chance a menos, era um descarte se o Stephan estivesse aqui. A regra é igual para todos, mas é muito severa. Às vezes, é uma picada de mosquito que pode gerar um arranhão. Estamos no bolo da elite, mas temos que melhorar - resumiu Doda.

Em dia com ótimo público e muito apoio dos brasileiros, Eduardo Menezes foi o primeiro brasileiro a entrar no percurso nesta quarta-feira. Com Quintol, ele administrou bem o tempo, mas derrubou um obstáculo. Sem descarte, o Brasil iniciou a disputa com quatro pontos perdidos e o terceiro lugar geral ao lado da Alemanha. Estados Unidos e França lideraram após as primeiras passagens.

- Senti meu cavalo melhor que ontem, estava mais leve. Foi um toquezinho de leve, coisas que acontecem. Tem que torcer para os demais zerarem. Temos chance de medalha ainda, é dar força para os demais. Não é sentir a pressão, estamos acostumados com isso. Saltar com um a menos dificulta mais - torcia Eduardo, enquanto ainda havia a possibilidade de pódio.

Sem Barcha pelo Brasil, as outras equipes finalistas fizeram mais uma passagem. Melhor para os franceses, já que Kevin Staut zerou o percurso e colocou a equipe europeia na liderança geral, à frente dos americanos. Tiffany Foster, do Canadá, também passou limpa e deu esperanças ao seu time de chegar ao pódio.

A terceira passagem garantiu o ouro para a França. Roger Yves Bost perdeu apenas um ponto por excesso de tempo. Como Brasil e Estados Unidos só tinham três cavaleiros na disputa e já com pontuação acima do total de três dos franceses, o alto do pódio estava decidido. 

Doda Miranda, que ainda não havia cometido falta na competição com Cornetto K, derrubou obstáculo quase no fim, na saída do triplo, e o Brasil ficou com oito pontos perdidos. Após a Alemanha também derrubar mais um obstáculo e chegar a oito, os Estados Unidos asseguraram seu lugar ao pódio com a prata e cinco pontos perdidos no total.

Pedro Veniss entrou pressionado pela boa apresentação do Canadá, que zerou a pista com Eric Lamaze. Qualquer erro seria fatal. E foi. No meio do percurso, ele e Quabri de L'Isle não passaram limpos pelo duplo. Com o desânimo, acabou excedendo também o tempo: perdeu cinco pontos no total.

Com 13 pontos perdidos, o Brasil fechou sua participação com um honroso quinto lugar. A Alemanha, do experiente Ludger Beerbaum, foi perfeita na última passagem e forçou o desempate com os canadenses pelo bronze. Melhor para os alemães, que foram superiores e levaram a medalha.

- Triste, a gente trabalhou muito. Tínhamos realmente chance. A decepção foi grande. Eu entrei sabendo que não podia errar. Tive uma faltinha ali - lamentou Pedro Veniss.

TRÊS SEGUEM NA DISPUTA INDIVIDUAL

A competição por equipes se encerrou, mas a disputa individual segue firme, e três brasileiros estão na final: Doda Miranda, Pedro Veniss e Eduardo Menezes. A disputa será na próxima sexta, a partir de 10h, no Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro, com os 35 melhores conjuntos competindo em pé de igualdade, já que a pontuação será zerada.

- O que fica de positivo é que classificamos três para o individual. Todos com chances de medalha. Dá para sonhar, é um sonho bem real - avisou Doda.

O destaque individual até o momento e sem nenhum erro nos três percursos disputados é o canadense Eric Lamaze, que bateu na trave nas equipes, com o quarto lugar. Kent Farrington, dos Estados Unidos, Peder Fredricson, da Suécia, e Maikel van der Vleuten, da Holanda, perderam apenas um ponto por excesso de tempo.

Entre os eliminados na terceira rodada, uma passagem curiosa ficou por conta da japonesa Reiko Takeda, que passou reto pelo meio de um dos obstáculos. Com Bardolino, sua montaria, claramente assustada, ela acabou desistindo de seguir na competição.

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