A Copa do Mundo Feminina será realizada na Oceania pela primeira vez na história. A Fifa anunciou nesta quinta-feira que Austrália e Nova Zelândia foram escolhidas como sedes do próximo mundial, em 2023, depois de um processo de escolha no qual o Brasil também chegou a participar. A decisão foi divulgada depois de votação entre os membros do conselho da entidade, que se reuniram através de videoconferência.
As principais confederações do mundo, Uefa (Europa) e Conmebol (América do Sul) votaram em bloco na candidatura colombiana, que foi a pior avaliada pelos especialistas no processo. As outras organizações - Concacaf (Américas Central e do Norte), CAF (África), AFC (Ásia) e OFC (Oceania) - preferiram Austrália e Nova Zelândia.
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O processo de escolha da sede da próxima Copa do Mundo feminina foi marcado por idas e vindas e a desistência de candidaturas. O Brasil era um dos que pleiteava a organização do torneio, mas optou por sair da disputa depois de a CBF não conseguir garantias por parte do governo federal.
O Japão também resolveu retirar a candidatura de última hora, a três dias da decisão da Fifa, deixando a disputa apenas entre Colômbia e Austrália/Nova Zelândia. Isso ocorreu depois da avaliação das propostas por parte da Fifa.
A candidatura mais bem avaliada foi a conjunta dos países da Oceania, que obteve a pontuação de 4,1, na escala de 1 a 5. O Japão obteve 3,9, e a Colômbia, 2,8. Os candidatos fizeram novas apresentações nesta quinta-feira, antes da votação pelos membros do Conselho da Fifa. O anúncio foi feito ao fim da eleição pelo presidente Gianni Infantino.
O histórico de sedes da Copa do Mundo Feminina da Fifa:
- 1991 - China
- 1995 - Suécia
- 1999 - Estados Unidos
- 2003 - Estados Unidos
- 2007 - China
- 2011 - Alemanha
- 2015 - Canadá
- 2019 - França