A Ferrari voltou a se mostrar superior às equipes adversárias no segundo treino livre para o GP da Bélgica e voltou a fazer dobradinha. Desta vez, porém, Charles Leclerc foi o mais veloz, deixando o companheiro de equipe Sebastian Vettel 0s630 atrás. Na sua melhor volta, o monegasco cravou 1m44s123, enquanto o alemão foi 0s179 mais lento do que ele próprio tinha feito mais cedo.
Seja como for, o terceiro colocado Valtteri Bottas ficou distantes 0s874 atrás de Leclerc, enquanto Lewis Hamilton foi o quarto a 0s892 do primeiro colocado. A boa surpresa do treino foi Sergio Pérez, que levou o carro da Racing Point ao quinto lugar, embora tenha parado seu carro no fim do treino com princípio de incêndio na parte traseira - houve até regime de safety car virtual.
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Completaram os dez primeiros colocados, da quinta à décima posições, Max Verstappen (RBR), Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), Lance Stroll (Racing Point), Daniel Ricciardo (Renault) e Alexander Albon (RBR).
Os carros voltam à pista às 7h (de Brasília) deste sábado para o terceiro treino livre, enquanto às 10h será disputada a classificação.
Resultado do treino

Pneus médios no começo...
Ao contrário da primeira sessão, quando os pilotos utilizaram mais os pneus macios, a parte inicial da segunda prática teve os competidores usando e abusando dos compostos médios, que deverão ser os escolhidos pelas equipes para os trechos mais longos.

...pneus macios depois
Com meia hora de treino, Sebastian Vettel foi o primeiro dos favoritos a colocar os pneus mais macios e, de cara, cravou 1m44s753, batendo Leclerc em 0s6. Logo depois, Bottas e Hamilton ficaram 0s2 atrás do alemão.

Verstappen com problemas
Max Verstappen teve uma perda de potência na primeira meia hora de treino, quando se encaminhava para a curva Eau Rouge, mas conseguiu voltar aos boxes. Depois de 20 minutos, o holandês conseguiu retornar à pista.

Se no primeiro treino livre, um problema no pedal do acelerador atrapalhou Lewis Hamilton, na segunda sessão um desarranjo no capacete fez com que ar entrasse pela viseira do inglês. O pentacampeão teve de trocar de capacete.

Seja com pneus médios, seja com macios, um fato se repetiu em todo o treino: os carros da Mercedes foram mais velozes no setor de mais curvas, no miolo. Porém, nos outros dois trechos, de alta velocidade, a Ferrari se mostrou bem superior, o que fez a diferença nos tempos.
Treino acaba com fogo
