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COI não vai exigir vacina para estar nas Olimpíadas, mas quer atletas vacinados

Reunião com membros do Comitê Olímpico Internacional, no próximo dia 21, discutirá temas importantes sobre os Jogos, como medidas contra a Covid-19

Em meio a ondas, mutações do vírus e início da vacinação em algumas dezenas de países, o mundo olímpico discute como serão realizados os Jogos de Tóquio em julho. Em reuniões entre o Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Organizador de Tóquio e os Comitê Nacionais, sabe-se que hoje ainda estão abertos os três cenários: Olimpíadas sem torcida (numa espécie de bolha), com público reduzido (o mais provável hoje) ou com torcedores de todo o mundo (no mais perto possível da normalidade). Como nada é normal nos últimos meses, o que mais se ouve é: "Na prática não há nada decidido". Por isso mesmo a primeira reunião do ano entre o COI e seus membros, marcada para o próximo dia 21 de janeiro, por teleconferência, deve dar uma direção mais precisa sobre os rumos olímpicos de 2021.

Uma posição que o COI deve confirmar é a de não exigir que um certificado de vacinação dos participantes dos Jogos Olímpicos. O entendimento atual da entidade é que nem atletas, nem técnicos ou nem mesmo jornalistas que irão cobrir o evento precisarão comprovar que já estão vacinados para conseguir suas credenciais olímpicas. No entanto, o comitê presidido pelo alemão Thomas Bach vai incentivar e apoiar campanhas de vacinação contra a Covid-19. E mais: quer que os atletas se vacinem para servirem de exemplo para todo o planeta. O COI vai insistir que além da proteção pessoal, a vacinação tornará o ambiente seguro para todos os envolvidos, principalmente os japoneses que receberão milhares de visitantes em julho e agosto durante a realização dos Jogos.

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- Os atletas são modelos importantes e, ao tomarem a vacina, podem enviar uma mensagem poderosa de que a vacinação não é apenas uma questão de saúde pessoal, mas também de solidariedade e consideração pelo bem-estar dos outros em suas comunidades - diz o COI.

Já há algum tempo uma força-tarefa envolvendo os governos do Japão e de Tóquio, junto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalhando para que o ambiente olímpico seja seguro. No entanto, as vacinas ainda não estão entre as ferramentas que os organizadores vão usar obrigatoriamente para controlar a pandemia no período dos Jogos. O desejo do COI, ou melhor, o compromisso entre a entidade e o Japão é que se tenha o maior número possível de participantes estrangeiros vacinados antes dos Jogos. Por isso as campanhas a favor da vacinação serão feitas para que os Comitês Nacionais também se empenhem no incentivo à imunização de atletas, oficiais e interessados nos Jogos. A mensagem que querem passar também é de "respeito ao povo japonês" e não apenas uma questão de "saúde pessoal".

Na manhã desta quinta-feira, o governo do Japão confirmou a decisão de novo estado de emergência em Tóquio e também nas vizinhas Saitama, Kanagawa e Chiba. Anunciada pelo primeiro-ministro Yoshihide Suga em entrevista na capital japonesa, a medida terá, provisoriamente, duração de um mês, terminando em 7 de fevereiro. A determinação visa a combater o temido aumento de transmissão do coronavírus, principalmente em bares e restaurantes, consideradas as principais áreas de risco.

Nesta quinta, o Japão registrou novo recorde de casos de Covid-19 na capital (2.447) e também no país (7.490). A cidade-sede das Olimpíadas está com 88% dos leitos ocupados, o que preocupa autoridades diante do risco do colapso no sistema de saúde. Mesmo assim, o primeiro ministro japonês, Yoshihide Suga, confirmou a realização dos Jogos, em julho. A intenção do primeiro-ministro Yoshihide Suga é contar com vacinas para a toda a população até junho, dando tempo hábil para que os japoneses estejam, em boa parte, imunizados antes do início das Olimpíadas.

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