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Chefe da Ferrari diz que equipe poderá levar anos para se recuperar na Fórmula 1

Em crise profunda, escuderia italiana obteve na Bélgica seu pior resultado coletivo numa corrida em dez anos

Chefe da Ferrari, pelo menos por enquanto, Mattia Binotto disse que a recuperação da equipe italiana na Fórmula 1 não será nada simples. Com um chassis ineficiente, o SF1000, e uma unidade de potência que não entrega justamente a potência desejada, a Ferrari é uma distante quinta colocada no Mundial de Construtores, com 61 pontos - a líder Mercedes tem 264. Pior: sem a menor perspectiva de reação num curto prazo.

- Quanto tempo vai demorar? Acho que se você olhar para todos os ciclos de vitórias, sempre são muitos anos. Não há balas de prata na F1. Paciência e estabilidade são necessárias - disse Binotto, que assumiu o comando da equipe em 2019 - disse o dirigente.

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Nos próximos fins de semana, a Ferrari disputará duas corridas em seu país, em Monza e Mugello, duas pistas nas quais a potência de motor é fundamental para um bom resultado. Como o desenvolvimento dos motores está congelado devido à pandemia de coronavírus, não há nenhuma vacina que proteja a equipe dos maus resultados nessas corridas.

- O motor está congelado nesta temporada, então não há nada que possamos fazer sobre isso. Estamos desenvolvendo para a próxima temporada e está progredindo bem no dinamômetro no momento. No carro há algumas restrições, então qual é o plano para nós? O plano principal é focar nas próximas temporadas - não apenas em 2021, mas certamente também em 2022. Para ter um bom desempenho na próxima temporada, também precisamos tentar entender as fraquezas de hoje e ter certeza de que estamos lidando com elas.

O péssimo desempenho da Ferrari em 2020 ocorre justamente depois de um controverso acordo da equipe com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Acusada de irregularidades em seu motor em 2019, a Ferrari teve de fazer alterações em sua unidade para se adequar a parâmetros estabelecidos pela entidade. Coincidência ou não, a Ferrari, que tinha o motor mais poderoso do grid, tem o mais fraco agora.

Na última corrida, na Bélgica, Charles Leclerc e Sebastian Vettel obtiveram o 13º e 14º lugares no grid de largada, na pior classificação da Ferrari em cinco anos. Na corrida, com as posições invertidas entre os pilotos, a equipe italiana teve seu pior resultado coletivo desde o GP da Inglaterra de 2010, numa prova em que Fernando Alonso e Felipe Massa tiveram incidentes de prova.

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