Sem muitos sustos, a seleção feminina de basquete dos Estados Unidos cumpriu com as expectativas e garantiu uma vaga na final da Olimpíada ao vencer a França por 86 a 67, nesta quinta-feira, na Arena Carioca 1. Apesar de não ter sido brilhante, a equipe que busca o hexacampeonato olímpico fez um jogo seguro e aumentou o ritmo a partir do terceiro quarto para confirmar a vitória. As pentacampeãs olímpicas vão encarar a Espanha na decisão, e a França luta pelo bronze contra a Sérvia.
Com 18 pontos, a cestinha da partida foi a americana Diana Taurasi, que errou todos os arremessos de três tentados no primeiro tempo, mas acertou três no segundo e foi fundamental para ajudar sua seleção a abrir vantagem no marcador. Do lado francês, a pivô Isabelle Yacoubou anotou 14 pontos e foi valente na briga pelos rebotes contra as americanas, mas não conseguiu impedir um domínio completo das adversárias nesse fundamento: 43 a 29.
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Com o resultado, as americanas ampliaram para 48 o número de vitórias consecutivas em Olimpíadas, que vem desde a conquista do bronze em Barcelona 1992. A decisão contra a Espanha será no próximo sábado, às 15h30, novamente na Arena Carioca 1. Mais cedo, a França tenta a medalha de bronze contra a Sérvia, às 11h30.
França começa animada
As francesas começaram o jogo mostrando que não queriam ser coadjuvantes de uma classificação das favoritas americanas à final. Rodando bem a bola para envolver a equipe dos Estados Unidos, elas chegaram a abrir quatro pontos de vantagem no início. Mas logo as pentacampeãs olímpicas se recuperaram e viraram a partida. O primeiro quarto teve um aproveitamento baixo nos arremessos de ambas as equipes e terminou com vitória dos Estados Unidos por 19 a 15.
No segundo quarto, as bolas de fora das americanas continuavam teimando em não cair. Das quatro tentativas de três, nenhuma foi certa. Bom para as francesas, que aproveitaram as mãos descalibradas das adversárias para não deixar os Estados Unidos aumentarem a vantagem. Com duas cestas de três de Marine Johannes no final, as francesas conseguiram ir para o intervalo apenas quatro pontos atrás: 40 a 36.
Balde de água fria no terceiro quarto
Como havia acontecido nas quartas de final contra o Japão, os Estados Unidos voltaram do intervalo em um ritmo mais forte. Com uma defesa mais firme e melhor aproveitamento ofensivo, as americanas encaminharam a vitória. As bolas que antes não caíram, passaram a cair. Diana Taurasi, por exemplo, fez duas de três no período e contribuiu para que sua equipe abrisse 21 pontos de vantagem, com 65 a 44 no placar.
No último quarto, as francesas sabiam que tinham uma missão praticamente impossível pela frente. Mesmo assim elas jogaram bem, e tiraram oito pontos nos primeiros sete minutos. O bom momento da França obrigou o técnico americano Geno Auriemma a parar o jogo para esfriar a reação. Serviu para não passar maiores sustos no fim do jogo. Apesar do apoio da torcida brasileira às francesas e da vitória nos 10 minutos finais por 23 a 21, as europeias viram o placar final marcar 86 a 67 para as americanas.
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