Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Guineenses choram vítimas de esmagamento em estádio que matou 56

Governo da Guiné prometeu investigação para apurar as causas da tragédia


			
				Guineenses choram vítimas de esmagamento em estádio que matou 56
Um vídeo geolocalizado pela CNN mostrou torcedores escalando um muro enquanto tentavam fugir do estádio em Nzérékoré, no sudeste da Guiné. Redes Sociais

Quando Mory Cisse deixou o seu irmão de 27 anos num estádio na cidade de Nzerekore, no sudeste da Guiné, para assistir a um jogo de futebol depois do almoço, no domingo (1º), ele não tinha ideia de que seria a última vez que o veria vivo.

Seu irmão estava na cidade para o funeral de seu pai, que morreu na semana passada, e os dois foram assistir à final de um torneio em homenagem ao líder da junta guineense, Mamady Doumbouya.

Leia também

Cisse saiu antes que o caos eclodisse no estádio, causando um tumulto que matou pelo menos 56 pessoas, incluindo seu irmão.

“Foi às 19h que um amigo me ligou para dizer que a situação estava muito tensa lá [no estádio]. Disseram-me para ligar para o número do meu irmão, mas não atendeu. Foi quando fui ao hospital que encontrei o corpo dele.”

Um funcionário da administração municipal disse que muitas das vítimas eram crianças apanhadas no tumulto depois que a polícia começou a disparar gás lacrimogêneo.

“Vimos quatro corpos, todos jovens. O portão caiu sobre crianças. Os veículos que passavam nem prestaram atenção às pessoas que saíam; uma criança pequena foi violentamente atropelada”, disse Moriba Haba, uma estudante de 16 anos da escola secundária, à Reuters.

“Fiquei com muito medo. Nunca presenciei coisas assim… Vi crianças chorando, gritando o nome das mães. Fiquei triste, mas não tive forças para ajudá-las.”

Siba Alain Loua, um jovem de 17 anos que falava numa cama de hospital, disse que caiu quando o pânico começou, mas conseguiu levantar-se.

“Houve várias mortes no local. Meus amigos me ajudaram a chegar em casa ontem à noite. Esta manhã viemos ao hospital para tratamento.”

O esmagamento foi desencadeado por um cartão vermelho polêmico aos 37 minutos do segundo tempo. Os fãs atiraram pedras, provocando violência, disse o governo em comunicado prometendo uma investigação.

“A tragédia é imensa, avassaladora, e estou sem palavras”, disse Kolie Pepe, um residente de Nzerekore que perdeu uma irmã.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Relacionadas

X