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Fórmula 1: Russell critica Ferrari e RBR por forçarem a barra com regra

Britânico defende que Mercedes, sua equipe, andou dentro do regulamento e não deve ser afetada por diretriz que vai combater saltos dos carros da F1 em 2022; regra passa a valer no GP da Bélgica, no dia 28

Estrela da Mercedes, George Russell apontou sua alça de mira na direção de duas de suas principais concorrentes na F1: Ferrari e RBR. O britânico, companheiro de equipe do heptacampeão Lewis Hamilton, afirmou que Ferrari e RBR "forçaram a barra" no tocante ao regulamento - falando sobre as diretrizes que evitarão os saltos nos carros de 2022. Sendo assim, ele espera ver como as rivais irão se comportar no GP da Bélgica, no dia 28, quando novas regras entrarão em vigor.

- Em Spa (Francorchamps) vai ser interessante. Há algumas mudanças nas regras que podem nos deixar mais próximos das outras equipes. Não há dúvidas de que Ferrari e RBR se aproveitaram do regulamento a esse respeito. E nós respeitamos o regulamento como foi planejado. Não há garantia que isso os aproximaria de nós. Sabemos que, se fosse no nosso carro, o deixaria mais lento. Cada carro é diferente, mas não vai ajudá-los, com certeza - disse.

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Em julho, chefes de equipe, Fórmula 1 e a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) se reuniram para definir questões de segurança dos carros e assuntos financeiros da categoria.

A principal decisão foi a permissão dada às equipes para que atualizem os carros e evitem os saltos - o efeito "porpoising" -, que provoca fortes dores aos pilotos e compromete o desempenho dos monopostos.

No GP do próximo dia 28, na Bélgica, as equipes irão se apresentar com as atualizações necessárias nas pranchas do carro (peças alongadas de madeira que ficam abaixo do assoalho) e que permitirão “uma aplicação justa da métrica usada para medir essa oscilação em todos os carros”.

Os saltos

Embora menos recorrentes na parte final da primeira metade desta temporada, o problema deu muita dor de cabeça - às vezes, literal - aos pilotos e equipes. Originalmente observado na pré-temporada da F1 no Bahrein, o efeito também chamado de "golfinhar" é causado por um desequilíbrio da pressão sobre o carro, consequência do efeito solo resgatado pelo novo regulamento técnico.

A solução mais rápida para evitar é elevar o carro em relação ao solo, o que compromete desempenho nas etapas e tem sido descartado pelas equipes. A FIA considera a elevação obrigatória como sanção às equipes que não apresentarem medidas dentro dos padrões ainda a serem estabelecidos pela entidade para amenizar os quiques.

A alternativa adotada por algumas equipes foi a adoção de um assoalho ligeiramente mais flexível do que o determinado pelos regulamentos, o que ainda impulsionaria o desempenho dos carros.

A Mercedes recebeu bem a definição da diretriz técnica, ao contrário de Ferrari e RBR, que acusam a rival de se beneficiar com a nova diretriz e consideram a medida desnecessária até por terem sido menos afetados com os saltos ao longo da temporada - entretanto, Sergio Pérez (RBR) e Carlos Sainz (Ferrari) estiveram entre os pilotos que vocalizaram as reclamações pelo porpoising.

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