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Fernando Alonso se vê com fama de "velho" entre fãs jovens da F1

Ele avaliou a si mesmo como um elo entre a antiga e a nova geração de torcedores do esporte


			
				Fernando Alonso se vê com fama de "velho" entre fãs jovens da F1
Fernando Alonso. Foto: AFP

Com 43 anos e perto de completar 400 GPs na F1, Fernando Alonso é o piloto mais experiente do grid. Ele estreou em 2001, quando os três primeiros colocados do campeonato eram bebês - Max Verstappen e Charles Leclerc com três anos, e Lando Norris com dois. O bicampeão admitiu que pode ser visto como "velho" pelos jovens; porém, se vê alcançando várias gerações de fãs por esse motivo.

- Acho que a geração mais jovem me vê meio como velho, porque tenho certeza de que seus pais falavam sobre meus campeonatos mundiais, minhas vitórias na Renault, McLaren e Ferrari, coisas assim. E quando você tem 12, 13 anos de idade, pensa: "Tá bom, tá bom, é, eu não quero ouvir sobre esse tipo de coisa, o presente é diferente, são outros pilotos que estão vencendo agora. Você está vivendo no passado" - disse.

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Alonso estreou em uma F1 muito diferente da atual: os carros tinham motores V10; Michael Schumacher dominava a categoria com a Ferrari ao lado de Rubens Barrichello; equipes como Jordan, BAR, Benetton, Jaguar e Prost ainda existiam; e o grid era reforçado ainda por outros nomes como o bicampeão Mika Hakkinen, Juan Pablo Montoya, David Coulthard e Jacques Villeneuve.

Em seu primeiro ano na categoria, o espanhol chegou a competir até contra o pai de Max Verstappen, Jos. E assim como correu contra Michael Schumacher em 2001, e de 2003 a 2012, manteve-se ativo o suficiente para enfrentar também o filho do heptacampeão, Mick, em 2021 e 2022.

Em 2001, nasceu o atual piloto mais jovem da F1 2024, Oscar Piastri, de apenas 23 anos. Alonso ficou fora do grid em 2002, mas retornou no ano seguinte - trocando a Minardi pela Renault. Três temporadas depois, conquistaria seu primeiro título mundial, repetindo o feito em 2006.

De lá para cá, ele passou pela Ferrari, McLaren e Alpine, até juntar-se com a Aston Martin em 2023. Pela escuderia italiana, Alonso conquistou suas últimas 11 vitórias da carreira.

E ele chegou perto de repetir o feito no primeiro ano de parceria com o time de Lawrence Stroll, ano passado: conquistou oito pódios na temporada, um a menos que Sergio Pérez, vice-campeão e colega do tricampeão Max Verstappen na RBR.

- O ano passado foi um despertar para essa geração mais jovem. De repente, eles pensaram: 'Nossa, esse Fernando Alonso ainda está na ativa, ainda é competitivo, e eu quero torcer por ele. O que meus pais disseram sobre ele tem que ser verdade" E agora, vejo uma verdadeira mistura de gerações, com 20 anos de diferença, que estão me apoiando e interessadas na Fórmula 1: eu as vejo nos aeroportos, nas ruas, na pista, no meu museu - declarou ele, acrescentando:

- É muito difícil, em qualquer esporte, encontrar um atleta que tenha essa conexão com duas gerações muito diferentes de fãs. Há pessoas que me acompanharam nos anos 2000, que me viram vencer aqueles campeonatos mundiais e agora seus filhos, suas filhas, também estão assistindo à Fórmula 1 e torcendo por mim; assistindo às corridas com seus pais. É incrível pensar que eu sou esse elo, essa conexão entre eles.

Alonso deve continuar correndo, pelo menos, até os 45 anos; isso porque ele assinou neste ano a renovação de seu contrato com a Aston Martin até o fim da temporada 2026. Apesar disso, o veterano admitiu sentir que seu tempo está passando e não julgou as novas gerações de fãs no esporte.

- As coisas seguem em frente e o que aconteceu no passado é fácil e rapidamente esquecido. É como todos aqueles jogadores do Real Madrid que eu idolatrava quando estava crescendo, agora você vê o atual elenco do Real Madrid e eles não estão mais lá. Eu adoraria que meu nome permanecesse por um pouco mais de tempo do que a maioria, mas sei que isso será extremamente difícil, porque vivemos no presente, não no passado. As coisas seguem em frente. É apenas o caminho natural das coisas.

O espanhol é dono de dois títulos e venceu, até agora, 32 corridas na F1. O número, entretanto, está estagnado desde seu triunfo no GP da Espanha em 2013, 11 anos atrás.

Mas há algo que alimenta a esperança dele em voltar a estar no caminho por títulos: a chegada do projetista Adrian Newey, egresso da RBR. O engenheiro britânico vai trabalhar com a Aston Martin a partir de março do próximo ano.

- Bem, sem dúvida, é mais fácil vencer com Adrian do que sem ele. Ele tem um histórico incrível na Fórmula 1. Estou ciente da minha situação e espero estar lá para pilotar os carros velozes que Adrian produz, mas se o carro não chegar a tempo pra mim, ainda assim vou me divertir, porque ainda farei parte da equipe. Vencer mais uma corrida depois de todos esses anos seria uma verdadeira declaração: "Nunca desista. Sempre lute por seus sonhos; siga sua paixão e faça o que você quer fazer". E pode significar muito para jovens pilotos: se eles estão passando por um período sem sucesso, o que importa é que você está fazendo o que ama. Se você continuar a dar o melhor de si, o sucesso pode chegar. Estamos fazendo tudo o que podemos na equipe para que isso se torne realidade. Será muito especial se conseguirmos - garantiu o veterano.

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