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F1 2024 teve trocas de pilotos em metade das equipes ao longo da temporada

Problemas de saúde, desempenhos insatisfatórios e até suspensão promoveram a chegada de novos nomes no grid


			
				F1 2024 teve trocas de pilotos em metade das equipes ao longo da temporada
Pilotos da F1 compõem o grid de 2024, na pré-temporada no Bahrein. Peter Fox - Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Depois de uma intensa temporada que contou com 24 etapas, a F1 2024 finalmente chegou ao fim com o GP de Abu Dhabi, vencido pelo vice-campeão Lando Norris no último domingo. O calendário mais longo da história da categoria, que teve início em março com o GP do Bahrein, ficou marcado pelas constantes trocas no grid: das dez equipes, metade promoveu mudanças pontuais ou definitivas na sua formação de pilotos ao longo do ano em relação ao grid original.

O campeonato vencido por Max Verstappen foi o primeiro da história sem nenhum calouro, ou mudanças promovidas antes do pontapé inicial no Bahrein, em março deste ano. Isso quer dizer que o elenco que cruzou a linha de chegada em Abu Dhabi, em 2023, foi exatamente o mesmo que iniciou a disputa de 2024.

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Os reservas passaram a ser acionados com mais frequência na F1 desde 2020, quando eclodiu a pandemia do coronavírus. Em 2024, porém, o número bateu recorde na história mais recente da categoria, com quatro convocados. Até então, 2020 era a temporada com mais mudanças - três reservas alinharam no grid ao longo do ano.

Mas, dos 20 pilotos que alinharam para a corrida inaugural em Sakhir, apenas 15 tiveram suas vagas asseguradas até a última prova. Foram eles: Norris, Piastri, Leclerc, Verstappen, Pérez, Hamilton, Russell, Alonso, Stroll, Gasly, Hulkenberg, Tsunoda, Albon, Bottas e Zhou.

Oliver Bearman (Ferrari e Haas)

As mudanças começaram pela escuderia de Maranello, que viu o espanhol Carlos Sainz precisar ser operado às pressas no final de semana do GP da Arábia Saudita devido a um quadro de apendicite. Na ocasião, o madrilenho foi substituído pelo novato Oliver Bearman na Ferrari - e ele não decepcionou.

Com um desempenho convincente a bordo da SF-24, o jovem britânico se classificou na 11ª posição, mas cruzou a linha de chegada no sétimo posto e se tornou o 3º piloto mais novo a pontuar na história da categoria.

O bom resultado chamou tanta atenção que garantiu ao jovem piloto um contrato de titular com a Haas a partir de 2025. E ao longo do ano, Bearman foi acionado em mais duas oportunidades – dessa vez para defender a equipe norte-americana.

Primeiro, ocupou o lugar de Kevin Magnussen durante o GP do Azerbaijão, depois que o dinamarquês foi suspenso de uma corrida por atingir o limite de 12 pontos em sua superlicença. Mais uma vez, Bearman teve um desempenho sólido, e voltou a pontuar com o carro mediano da Haas.

E o britânico de 19 anos ainda teve mais uma chance de voltar a acelerar o VF-24, dessa vez durante o GP de São Paulo. Por problemas de saúde, Magnussen precisou se ausentar da disputa no Brasil e foi prontamente substituído por Bearman.

No entanto, o piloto, que encontrou muitas dificuldades no asfalto molhado de Interlagos e relatou pelo rádio que estava “tentando não morrer”, escapou diversas vezes da pista e chegou a bater de leve com o carro. Ainda assim, conseguiu cruzar a linha de chegada na 12ª posição.

Franco Colapinto (Williams)

Já pelos lados de Grove, sede da Williams, a ventilada substituição de Logan Sargeant foi finalmente decretada depois dos seguidos acidentes sofridos pelo norte-americano, que marcou apenas um pontinho em 36 corridas disputadas. A Williams resolveu apostar na sua própria academia e promoveu a estreia da sensação argentina Franco Colapinto para as nove corridas restantes da temporada.

Apesar dos desempenhos discretos nas categorias de base, Colapinto se adaptou rapidamente e se tornou o primeiro argentino a pontuar em mais de quatro décadas na F1. Com os cinco pontos somados no Azerbaijão e nos Estados Unidos, o piloto de 21 anos finalizou o campeonato na 19ª posição, e chegou a ter seu nome cogitado em muitas equipes para o ano que vem.

Porém, os fortes acidentes causados por Colapinto no Brasil e em Las Vegas e o alto valor de sua transferência esfriaram um pouco os rumores em torno do argentino.

Liam Lawson (RB)

Além disso, houve a tumultuada saída de Daniel Ricciardo da RB após o fim do GP de Singapura. Com apenas 12 pontos somados em 18 provas e constantemente batido pelo seu companheiro de equipe, Yuki Tsunoda, o australiano foi demitido para dar lugar a Liam Lawson para o restante da temporada.

O neozelandês, que havia estreado na categoria no ano passado justamente para substituir um lesionado Ricciardo, deixou boa impressão na época e passou a ser bastante especulado no time desde então.

Com a nova chance, o piloto de 22 anos voltou a desempenhar bem e fechou o ano com quatro pontos somados nos Estados Unidos e no Brasil. Por isso, seu nome voltou a ser ventilado, mas dessa vez para ocupar um lugar na equipe principal ao lado de Max Verstappen.

Jack Doohan (Alpine)

Por fim, uma mudança de última hora na Alpine que antecipou a saída de Esteban Ocon. Já de malas prontas para defender a Haas a partir de 2025, o piloto francês sequer teve a oportunidade de se despedir do time de Enstone no GP de Abu Dhabi. Isso porque a Alpine resolveu colocar Jack Doohan em seu lugar numa espécie de teste para o ano que vem, já que o australiano só tem contrato para as primeiras corridas de 2025. Em sua estreia pela equipe, Doohan não comprometeu e finalizou a corrida na 15ª posição.

Para o próximo ano, mais mudanças são aguardadas no grid, já que Valtteri Bottas, Guanyu Zhou e Kevin Magnussen ficaram sem vaga. Além disso, trocas internas prometem agitar a categoria, como a aguardada estreia de Lewis Hamilton pela Ferrari no lugar de Carlos Sainz - de partida para a Williams - enquanto Nico Hulkenberg segue para a Sauber.

*Estagiária sob supervisão de Bruna Rodrigues e Breno Peçanha

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