Após duas etapas de seletiva, o estudante do 9º ano do Ensino Fundamental, Cauê Vinícius Mata, de 15 anos, participa, nos dias 13 e 14 deste mês, da última fase do processo que irá escolher os novos jogadores do Praia Clube Sub-17, time de vôlei de Uberlândia (MG). O estudante, agora, corre contra o tempo para conseguir arrecadar o dinheiro a fim de custear a viagem.
Em contato com a Gazetaweb, Cauê afirmou que não pode viajar sozinho, mas só tem o dinheiro para custear uma das passagens. Por isso, criou, em um site de arrecadação, uma "vaquinha" com o objetivo de conseguir a quantia. Ele precisa se apresentar em Uberlândia, no próximo domingo (12). Interessados podem ajudar aqui. Até o momento, foram arrecadados R$ 700. O objetivo é atingir os R$ 6000.
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Cauê conta que é apaixonado pela modalidade desde os 9 anos, quando via sua irmã Marina jogar nas quadras de sua escola. “Ela foi minha inspiração. Eu a via jogar no ginásio até concluir o Ensino Médio, e isso foi despertando em mim a vontade de ser um jogador profissional”, contou.
Preparação
Mesmo com a pandemia, que fechou os espaços de treinos no Estado, Cauê não desistiu e procurou alternativas para seguir treinando e manter seu rendimento. Ainda este ano, ele competiu no Alagoano da categoria e, junto ao time local PEC, conquistou os primeiros lugares do estadual Sub-17 e Sub-19.
Atualmente, para manter o ritmo dos treinos, o atleta treina com o time de vôlei de sua escola em Maceió e tem aulas com a mãe de um dos seus grandes ídolos, a técnica e jogadora Marilda Borges, mãe do campeão Olímpico Maurício Borges.
Estudos e Incentivo
Cauê tem o apoio dos pais e sabe que, para continuar o sonho, precisa se dedicar, especialmente, aos estudos.
“Estou confiante e preparado, e tenho total consciência que, para ser um jogador, preciso concluir meus estudos. Meu grande sonho é estar em Paris em 2024, disputando as Olimpíadas. Esse é o foco”.
O pai do aluno, Luciano Andreson dos Santos Mata, também acredita no potencial do filho e é um grande incentivador. “Ele não parou de se preparar. Sabemos que há um investimento pesado dos grandes clubes, mas, para isso, ele precisa seguir estudando sempre. A carreira de um atleta passa rápido, e ele precisa ter uma boa base para saber aproveitar todas a fases desse processo”, disse.
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