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Entenda como retrovisor causou caos na parte final do GP do Catar

Peça do carro de Alexander Abon, da Williams, se soltou perto da saída dos boxes


			
				Entenda como retrovisor causou caos na parte final do GP do Catar
Detrito do retrovisor de Alexander Albon durante o GP do Catar. Mark Sutton/Formula 1 via Getty Images

Não foi uma ultrapassagem, uma colisão entre pilotos e nem um abandono: o que tornou a segunda metade do GP do Catar realizado no domingo (1) caótica foi um retrovisor. Uma simples peça deu início a uma cadeia de acontecimentos que mexeu profundamente com o resultado da corrida - e pode até mesmo influenciar o campeonato de construtores. Entenda o que aconteceu:

Depois de dois acidentes durante a largada que culminaram nos abandonos de Esteban Ocon (Alpine), Franco Colapinto (Williams) e Lance Stroll (Aston Martin), a corrida em Lusail ficou tranquila, sem muita emoção. Max Verstappen liderava e era seguido de perto por Lando Norris, cerca de dois segundos atrás.

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Entretanto, a situação começou a mudar na volta 30: um dos retrovisores de Alexander Albon, piloto da Williams, se soltou do carro na principal reta do circuito, subiu e parou perto da saída dos boxes.

Em um primeiro momento, a direção de prova decidiu não acionar o carro de segurança e não sabia se mostrava a bandeira amarela. A transmissão oficial da Fórmula 1 mostrou alternância entre a amarela e a verde por quatro vezes em questão de segundos. Nesse meio tempo, Norris acelerou enquanto a bandeira amarela estava ativa - o que obriga os pilotos a diminuírem a velocidade no trecho.

Pouco depois do incidente, o finlandês Valtteri Bottas escolheu a linha de dentro do traçado para fazer a curva e acabou atingindo em cheio o retrovisor caído de Albon. Como resultado, a pista passou a ter muitos detritos, e a direção ficou perigosa no local. Ainda assim, o safety car não foi acionado de imediato.

O carro de segurança só entrou no circuito quando as consequências começaram: Lewis Hamilton passou com a sua Mercedes por cima dos destroços e acabou com um furo no pneu dianteiro esquerdo. Logo depois, foi Carlos Sainz quem teve o mesmo problema.

Hamilton teve que dar quase uma volta completa com pneus furados e foi parar na última posição ao trocá-los. Sainz teve sorte um pouco melhor e voltou do pit lane em oitavo lugar. O safety car fez com que mesmo os pilotos sem problemas com o carro fossem para os boxes - a maioria deles saiu dos compostos médios para os duros.

Além disso, a direção de prova decidiu que os carros deveriam passar por dentro do pit lane enquanto a limpeza da pista era realizada. No entanto, os problemas não acabaram com a liberação da pista e a bandeira verde. Logo depois da relargada, o quinto colocado Sergio Pérez rodou sozinho e abandonou a prova.

Como justificativa, Pérez citou o fato de os pneus estarem frios - os carros devem seguir atrás do safety car e ainda obedecer o limite de 80 km/h ao passarem pelos boxes.

- Os pneus estavam congelados naquele momento, e quando eu fui acelerar na saída da curva 12, acabei indo rápido demais. Perdi a traseira do carro e rodei logo depois - explicou Pérez após a prova.

Nico Hulkenberg, da Haas e futuro companheiro do brasileiro Gabriel Bortoleto na Sauber em 2025, foi parar na brita após acelerar demais na curva durante a relargada e também deixou a prova. Os abandonos fizeram com que o carro de segurança fosse novamente acionado.

Lembra da frase sobre Lando Norris ter acelerado mesmo com bandeira amarela? Pois bem, o incidente teve consequências seríssimas para o britânico e sua equipe, a McLaren. Após revisão, a direção de prova aplicou na volta 44 de 57 um stop and go (quando o piloto é chamado aos boxes e precisa ficar parado) de dez segundos. A penalização fez com que ele caísse da segunda para a 15ª posição - última entre os que estavam na pista.

E a punição ao piloto pode gerar prejuízo para a McLaren no campeonato de construtores. A equipe papaia chegou ao GP do Catar com chances de conquistar o título, mas viu a Ferrari reduzir a distância para 21 pontos. A disputa está aberta e ficou para Abu Dhabi, última etapa da temporada.

Mas se um simples retrovisor mexeu tanto com a classificação final da corrida, o primeiro lugar ficou inalterado: Max Verstappen passou George Russell na largada, manteve a ponta até o fim e garantiu a nona vitória na temporada.

O Grande Prêmio de Abu Dhabi, que encerra a temporada de 2024 da Fórmula 1, acontece no próximo domingo (8) às 10h (horário de Brasília). O ge.globo vai acompanhar tudo em tempo real.

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