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HOME > esportes > ALAGOANO

Yohansson volta a Maceió e cobra mais investimentos para treino dos atletas

Atleta alagoano concede entrevista à Rádio Gazeta AM

O atleta paralímpico Yohansson Nascimento está de volta a Maceió com suas duas medalhas conquistadas nas Paralimpíadas Rio 2016. Em entrevista à Rádio Gazeta AM, o alagoano falou da experiência positiva na competição, mas aproveitou a oportunidade para cobrar mais investimento do poder público nos atletas. Em Alagoas, por exemplo, não há uma pista de atletismo profissional.

Yohansson destacou que é necessário mais incentivo no esporte. "O poder público deveria investir mais no esporte, tanto em estrutura quanto no profissional. Em Maceió não existe um centro de treinamento para os atletas, então eu tive que me mudar para São Paulo, assim como outros atletas precisam sair de suas cidades porque não existe um investimento, um lugar adequado. Então, eles precisam ir correr atrás disso em outros lugares. Essa é uma das maiores dificuldades que enfrentamos", afirma.

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Apesar de não ter ganho a medalha de ouro, Yohansson deixou claro que a prata e o bronze tiveram uma sensação dourada. "Só de poder correr sabendo que minha família, meus amigos e o povo brasileiro estavam ali torcendo e gritando por mim, faz com que essas essas medalhas tenham um gostinho de ouro. Eu fiquei feliz com meus resultados, foi uma experiência única e com certeza essas medalhas que conquistei têm mais valor por ter ganho dentro de casa", disse o atleta.

Sobre seu desempenho nas Paralimpíadas, o medalhista disse que foi sua competição mais difícil, mas que também atingiu marcas que nunca havia conseguido em suia carreira. "Essa foi uma das competições mais difíceis na minha vida. Eu fui para Pequim como uma promessa no esporte, em Londres eu consegui a medalha de ouro, então agora no Rio, a responsabilidade foi maior. Eu sabia que tinha competência e devido a isso atingi marcas nunca antes alcançadas por mim".

O apoio de patrocinadores é fundamental para que os atletas possam se desenvolver no esporte, tanto para adquirir equipamento, como nos centros de treinamento, de acordo com Yohansson. "Conseguir patrocínio não é fácil, mas é possível. Eu tenho grandes patrocinadores, que estão comigo desdo o meu começo, em 2008. Sem os patrocinadores, o atleta não consegue se desenvolver no esporte".

Sobre a dobradinha no pódio com o paraibano Petrúcio Ferreira, que levou o ouro nos 100m da categoria T47, para atletas com amputação abaixou do cotovelo, Yohansson afirmou que uma boa leva de jovens atletas que está chegando para as próximas competições.

"A dobradinha no pódio foi muito divertida, Petrúcio tem 19 anos e faz parte da nova leva de atletas que está chegando, e eu sinto que contribuí para que ele chegasse onde está agora com as minhas experiências. Além dele, temos a Verônica hipólito, que levou o bronze na final doa 400m t38, então tenho certeza que esses novos atletas vão fazer bonitos nas competições e nas próximas Paralimpíadas", afirmou o atleta.

Ao longo da carreira, Yohansson conquistou mais de 170 medalhas e foram elas que nunca o deixaram desistir. "É uma área difícil, que requer muito esforço, foco, passa por dificuldades, mas o importante é não desistir. Essa medalhas me fizeram seguir em frente, porque com elas eu vi que meu esforço deu resultado", conclui.

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