O CRB tem uma boa grana para receber nos próximos anos. Com a definição da Liga Forte Futebol (LFF), o Galo deve receber algo em torno de R$ 42 milhões pela venda de 20% dos seus direitos televisivos dos próximos 50 anos.
Com este recurso entrando nos cofres do clube, ainda há muitas dúvidas por parte da torcida regatiana. O presidente do clube, Mário Marroquim, foi entrevistado pelo repórter Marcelo Rocha, do Timaço da Gazeta 94.1 FM, na tarde desta terça-feira (4). O mandatário afirmou que a primeira parcela dos recursos devem estar chegando nos próximos 60 dias.
Leia também
"É um momento de início, a gente joga amanhã (quarta) contra o Sport. A gente tem uns 60 dias para a chegada dos recursos, da primeira parcela, que seriam uns R$ 20 milhões. Ter o equilíbrio necessário para fazer os investimentos. É quase como uma venda da Pajuçara. Mas não tem impostos e dívidas para pagarmos", disse.
Ele revelou que tudo o que for decidido, planejado, será levado para o Conselho Deliberativo regatiano. "Depois que a diretoria chegar a um consenso [sobre usar os recursos] iremos ao Conselho, para referendar. Haverá espaço para investir em elenco, mas a prioridade não é esta. A gente montou um elenco interessante. Vamos ter equilíbrio, precisamos dar ao CRB a grandiosidade que ele tem".
Marroquim disse, ainda, que o dinheiro não pode ser gasto de qualquer maneira, de forma irresponsável. "Não adianta a gente ir para o desespero e torrar o dinheiro de forma irresponsável. Os times sulistas têm dentro do orçamento venda de ativos. Trabalho na base não é curto prazo. Tem muita coisa para fazer, muita coisa para acontecer".
Ele encerrou comentando sobre o acordo que foi feito na reunião do Forte Futebol, semana passada, no Rio de Janeiro. "Inicialmente, foi adquirido por um fundo americano, que adquiriu durante 50 anos os direitos televisivos para esses clubes [que assinaram]. Recebi a notícia de que Vasco, Botafogo e Cruzeiro migraram para o nosso grupo, ou seja, 29 clubes. Teremos uma venda casada, Série A, Série B, em 2025, e vão aumentar os recursos. Eu acredito na junção e teremos 40 clubes sendo vendidos mundialmente", pontuou.
De Alagoas, além do CRB, o rival CSA também faz parte do grupo que assinou o acordo com a Liga Forte Futebol.