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Marcelo Cabo revela sonhos, objetivos e metas para o CSA nesta temporada

Treinador azulino completa um ano à frente do Azulão, nesta terça (19); ele revela que disputará a Série A com 80% do grupo do Estadual e Nordestão

"Há um ano meu representante, Alex Fabiano, em nome do Raimundo, do Fabiano e do presidente Rafael Tenório, entrou em contato comigo, demonstrando interesse que eu viesse a dirigir o CSA em 2018. Eu já acompanhava bem o CSA porque alguns profissionais amigos meus estavam aqui, o Raul (lateral esquerdo), o Thales (zagueiro). A gente começa a acompanhar, o futebol alagoano subindo muito, se organizando. Lembro que eu estava no Atlético-GO e assisti à final da Série D, do CSA com o Volta Redonda, porque eu tinha sido treinador do Volta Redonda em 2015. Dali eu já comecei a acompanhar o CSA", recordou Cabo.

Segundo ele, as informações sobre o time azulino eram as melhores possíveis. E quando Alex Fabiano o telefonou e mostrou o planejamento do CSA, que estava se organizando, ele começou a se aprofundar mais sobre a ascensão do CSA no cenário nacional, com a conquista do acesso da Série D para a C e da C para a B. "A gente começou a ver que era um clube que estava se organizando muito, crescendo a sua estrutura de trabalho, pagando salários em dia. Então, quando recebi o convite, não pensei duas vezes, porque eu achei que era o momento de um clube que eu podia crescer junto com ele", afirmou.

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Marcelo Cabo disse que colocou tudo isso na mesa, pesou, falou com a esposa dele, pois ambos tinham ótimas referências da cidade de Maceió e de Alagoas, segundo ele, uma cidade que para ele e a família é considerada muito boa para se morar. "Isso tudo corroborou para eu aceitar o convite e ter mais esse desafio. Eu tinha a certeza que era um clube que eu poderia crescer, emergir no cenário nacional".

O desafio era o de conquistar o Campeonato Alagoano, título que o CSA não conquistava há dez anos, e também a Série B, grande desafio do ano, que culminou com o acesso à Série A. "O desafio não era o acesso, mas era a permanência na Série B, mas quando as coisas foram sendo construídas, planejadas e executadas, cada vez que a gente via, nas reuniões com a diretoria, passou a acreditar. Quando a gente vem para o clube com a dimensão do CSA você precisa chegar sonhando e o meu sonho internamente era levar esse time à Série A. A gente foi trabalhando em silêncio e conseguimos essa conquista inédita para o CSA".

Números


			
				Marcelo Cabo revela sonhos, objetivos e metas para o CSA nesta temporada
FOTO: Ailton Cruz

Ao todo foram 59 jogos sob o comando por Marcelo Cabo, com 26 vitórias, 18 empates e 15 derrotas. O Azulão assinalou 71 gols e sofreu 48. Como mandante, tendo à frente Marcelo Cabo, o CSA jogou 29 partidas, obteve 15 vitórias, sete empates e seis derrotas, tendo assinalado 41 gols e sofrido 23. Já como visitante, foram 30 jogos, com dez vitórias, 11 empates e nove derrotas. O time azulino sob o comando de Cabo marcou 31 gols e sofreu 25.

O treinador azulino revelou, ainda, que uma das coisas que mais o seduziram foi a torcida do CSA. E lembrou do apelo da torcida do CSA recebendo o time no Aeroporto Zumbi dos Palmares, na volta a Maceió, após o jogo com a Tombense-MG. "Aquela imagem não me saiu da memória. E você quando é treinador fica sonhando com aquele momento", declarou.

Carro de bombeiros azul


			
				Marcelo Cabo revela sonhos, objetivos e metas para o CSA nesta temporada
FOTO: Cortesia

Marcelo Cabo revelou um sonho muito interno de todos no CSA, à época: desfilar em um carro do Copro de Bombeiros na cor azul, cuja imagem pesquisada e encontrada na internet pelo filho dele e também seu auxiliar, Gabriel Cabo, foi a de um carro do Corpo de Bombeiros dos Estados Unidos, justamente na cor azul, a que Marcelo cabo sonhava. "Uma das coisas que a gente mais falava, no nosso dia a dia, em todas as nossas palestras (com os jogadores), era o time andar no carro do Corpo de Bombeiros azul em Maceió, com esse acesso".

Foi então que eles fizeram uma fotomontagem desse carro do CB azul, com três personagens: o presidente Rafael Tenório, o ídolo Jacozinho dirigindo o carro e o volante Velicka representando os jogadores. "O Velicka revelou em uma das palestras que tinha o sonho de desfilar no carro do Corpo de Bombeiros. Então, criamos essa figura e nas dez últimas rodadas a gente apresentava o nosso sonho nas palestras. Isso criou um estigma, um sonho nosso que a gente incorporou", revelou.

Marcelo Cabo foi o segundo treinador a ficar um ano seguido à frente da comissão técnica do CSA. Antes, Oliveira Canindé tinha conseguido este feito à frente do Azulão.

Alagoano, Copa do Nordeste Série A

Sobre os objetivos do CSA para esta temporada, Cabo disse que tem dois objetivos e metas plausíveis, pois não adianta falar que vai chegar na disputa da Série A e a primeira meta é ser campeão. "A gente tem que viver a realidade do futebol, aquilo que a gente conhece. Mas falar em título estadual e Copa do Nordeste são metas plausíveis", observou.


			
				Marcelo Cabo revela sonhos, objetivos e metas para o CSA nesta temporada
FOTO: Ailton Cruz

A primeira meta no Campeonato Alagoano, de acordo com o treinador marujo é consolidar a classificação para a semifinal, depois a classificação para a final e depois o título. "Claro que o bicampeonato é um anseio nosso, e a gente vai buscar, formar uma equipe competitiva para que a gente possa conquistar", afirmou, acrescentando que na Copa do Nordeste um título inédito para o CSA é necessário ter como meta, mas primeiro o time precisa conseguir a classificação para o mata-mata da competição, onde hoje é o vice-líder do Grupo B, com oito pontos, mesmo número do pontos do líder Ceará, e do terceiro colocado, o Botafogo-PB.

Já para a Série A, Marcelo Cabo afirmou que a meta é começar forte na competição, pontuar e criar as gorduras necessárias e que poderão fazer a diferença lá na frente. "Por isso o esforço da diretoria que já me presenteou com cinco reforços (Cassiano, Apodi, Manga Escobar, Carlinhos e Ronaldo Alves), já para a Série A, e eles (dirigentes) não param de trabalhar para tentar trazer ainda este mês mais um ou dois reforços", destacou.

O treinador marujo disse, ainda, que esses reforços serão implementados dentro do Alagoano e da Copa do Nordeste, para que o clube termine essas competições já com uma base, forte e sólida, para a Série A. "A gente quer iniciar a Série A já com 80% ou 90% do grupo que vai continuar para a Série A", revelou.

Ausência do jogador extremo


			
				Marcelo Cabo revela sonhos, objetivos e metas para o CSA nesta temporada
FOTO: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas

Cabo foi questionado sobre a ausência do famoso "jogador extremo" e o técnico azulino disse que a diretoria teve dificuldade para achar esse jogador mas que no atual elenco, o lateral direito Régis se aproxima dessas características.

"Claro que tivemos um pouco de dificuldade para contratar um jogador com essa característica. Acaba de chegar o Manga que tem essa característica de romper linha, furar bloqueio e de transição. O Régis, guardadas as proporções, se assemelha um pouco, ele tem um drible para os dois lados que desequilibra uma marcação e já deu mostra disso. Costumo dizer que o Régis jogando de extrema é bem similar ao Pikachu no Vasco, jogador que é lateral e joga de extrema mas ele (Régis) tem bem mais habilidade, ele tem o drible melhor que o Pikachu", disse o treinador azulino.

Marcelo Cabo também falou que os novos contratados (Manga Escobar e Cassiano) e o atleta da base, o atacante Gérson Junior, podem desenvolver essa função mas que a diretoria do Azulão irá buscar um nome para essa posição. "Temos procurado, o Manga tem essa característica, o Cassiano pode ser usado de nove ou de extremo porque também tem essa velocidade, rompe linha, mas é um extremo que pisa na área, mais nove. Então a gente tá procurando esse nome, mais um jogador com a característica do Manga para termos dois jogadores com essa qualificação. Temos hoje o Gersinho que tem essa característica, que eu gosto, é um jogador driblador e que rompe linha", finalizou o técnico marujo.

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