Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Judoca alagoano coleciona medalhas e é destaque nos tatames norte-americanos

Aos 24 anos de idade, Gabriel Mendes possui uma carreira recheada de títulos expressivos e sonha em disputar os Jogos Olímpicos pelos EUA

Acostumado a revelar grandes talentos no esporte nacional, o estado de Alagoas observa de longe o sucesso de um dos seus filhos: o judoca Gabriel Mendes, de 24 anos. Multicampeão no Judô, o atleta deixou Alagoas para ir viver com a esposa em San Diego, nos Estados Unidos, após receber uma proposta do clube Studio 540. O resultado? Títulos atrás de títulos, o que fez do alagoano um dos destaques do judô americano nos últimos anos.

Para se ter uma ideia, em 2017 Gabriel Mendes não soube o que é cair diante de um adversário e terminou a temporada de forma invicta nos tatames. Ao todo, foram nove ouros em nove competições disputadas, o que rendeu ao atleta alagoano um convite do Comitê Olímpico Americano para treinar junto com a seleção americana de Judô.

Leia também

Aliás, os números de Gabriel neste ano só não foram maiores, devido a uma lesão que acabou tirando o judoca de alguns torneios.

- Acredito que 2017 foi um ano maravilhoso, onde eu consegui vencer todas as competições que disputei. Infelizmente, a lesão que sofri acabou me atrapalhando um pouco, porque fiquei fora de alguns torneios. Mas, com tudo isso, ainda recebi um convite para treinar junto à seleção americana, o que para mim é um reconhecimento pelo trabalho que realizei neste ano. Então, sem dúvida, esta temporada ficará marcada na minha carreira.

A paixão de Gabriel pelas artes marciais começou dentro de casa. Influenciado pelo pai - que praticava boxe -, o garoto pisou em um tatame pela primeira vez aos quatro anos de idade e não saiu mais. "No começo, o judô era como uma brincadeira de criança, mas aos poucos foi construindo uma relação de amor entre o esporte e eu", afirmou o alagoano.

Com um talento invejável, o alto do pódio era só questão de tempo para o garoto. Aos 10 anos, quando ganhou o seu primeiro título estadual, Gabriel percebeu que no judô estava seu futuro, e passou a dedicar sua vida totalmente ao esporte. O esforço valeu a pena e, desde então, o alagoano passou a acumular títulos importantes. Dentre eles, destacam-se o tricampeonato sul-americano, Brasileiro Júnior, além do mais recente: O Campeonato Americano de Inverno de Judô.

O currículo é tão recheado, que Gabriel não soube dizer a quantidade de medalhas que possui. Mas, destaca a mais importante.

- Infelizmente eu não sei quantas medalhas eu tenho, porque são tantos campeonatos que acabo nem notando [risos]. Mas, o que mais marcou a minha carreira foi o bronze no Mundial Júnior em 2013, no qual eu derrotei um atleta russo na decisão do terceiro lugar. Além de ser a competição mais importante para um atleta com a minha idade, o fato de ser um mundial por si só é especial.


			
				Judoca alagoano coleciona medalhas e é destaque nos tatames norte-americanos
FOTO: Cortesia

Mudança de país

Entre 2012 e 2016, Gabriel resolveu deixar pela primeira vez o estado de Alagoas e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a treinar no Flamengo. Além do bronze no mundial, o judoca também  conquistou pelo clube da Gávea, o terceiro lugar no Campeonato Pan-Americano. Para ele, o momento vivido no Rio foi fundamental para sua carreira.

- Enquanto eu estava no Flamengo, ganhei vários títulos importantes na minha carreira. Acredito que lá vivi uma trajetória de muito aprendizado, no qual desenvolvi ainda mais a minha técnica no judô e acabei recebendo a proposta para ir treinar nos Estados Unidos.

Como qualquer estrangeiro, Gabriel sentiu um pouco de dificuldade na adaptação ao novo país. A experiência em ter que aprender um novo idioma, aliado a uma cultura diferente e a saudade dos familiares, exigiram do atleta que começasse praticamente uma vida nova.


			
				Judoca alagoano coleciona medalhas e é destaque nos tatames norte-americanos
FOTO: Cortesia

Hoje, adaptado, com quase dois anos vivendo na terra do "Tio Sam", o alagoano acredita que o caminho de sua carreira o levou para longe da seleção brasileira. Apesar disso, Gabriel não deixa de lado o sonho de disputar os Jogos Olímpicos, mesmo que não seja pelo Brasil.

- Acho que por estar aqui nos EUA, construindo minha vida e minha carreira, fica difícil eu ir para a seleção brasileira. Mas, o sonho olímpico continua vivo e quem sabe eu não consiga chegar às olimpíadas pelos Estados Unidos.

Focado em atingir o ápice do esporte olímpico, Gabriel tem uma rotina de treinamentos rígida. São três séries de treinos diárias, com foco na parte técnica de judô e jiu-jitsu, a fim de chegar cada vez mais perto da perfeição em um combate.


			
				Judoca alagoano coleciona medalhas e é destaque nos tatames norte-americanos
FOTO: Cortesia

Com uma trajetória de 20 anos dentro do tatame, Gabriel Mendes chega ao melhor momento de sua carreira. Com humildade e gratidão, o alagoano lembra com carinho onde tudo começou e afirma que o judô moldou toda a caminhada ao longo de sua vida.

- Ah, tudo que eu sou hoje é graças ao esporte, ao judô. Toda a minha formação não só como atleta, mas como ser humano, eu aprendi dentro do tatame. Apesar de morar aqui [nos EUA], nunca esquecerei do Flamengo e principalmente da Federação Alagoana de Judô, que é a minha verdadeira raiz. Onde eu estiver, sempre levarei o nome de Alagoas e do meu país.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X