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Instituto Mário Mota e Mota 31 contempla famílias carentes de Maceió há quatro anos

Instituição funciona na capital alagoana e faz referência ao nome do goleiro Mota, que já atuou com a camisa azul e branca do CSA

Por muitas vezes, o futebol é uma válvula de escape para aqueles que buscam o entretenimento. Porém, não é difícil vermos pessoas relacionadas ao futebol também ajudando no social. Inclusive, o esporte é dos que mais contemplam as pessoas carentes, com oportunidades dentro deste meio.

Um desses exemplos é o Instituto Mário Mota e Goleiro Mota 31. Criado ainda no Rio de Janeiro, na cidade de Japeri, em 2016, o instituto leva o nome do goleiro Mota, que teve uma passagem pelo CSA, entre 2017 e 2018. De lá para cá, a instituição tem acumulado ações sociais de atendimento ao grande público carente. Em Alagoas desde a chegada do goleiro ao Azulão, Mário Mota, pai do jogador, realiza tais ações na capital alagoana.

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Aliás, um desses eventos acontece neste sábado (28), a partir das 9 horas. A ação de hoje será realizada na comunidade do Gama Lins, por trás da Ufal, na parte alta da cidade. Entre os serviços gratuitos estão disponíveis: corte de cabelo, exame de HIV, cadastro de carteiras de trabalho e identidade, verificação de pressão arterial e glicose, além de outras atividades para o público que comparecer.


			
				Instituto Mário Mota e Mota 31 contempla famílias carentes de Maceió há quatro anos
Instituto Mário Mota vai promover evento em Maceió. Divulgação

Em conversa com a Gazetaweb, Mário Mota falou um pouco sobre o projeto, desde o seu surgimento e crescimento, até os dias atuais. Antes morador do Rio de Janeiro, Mário contou que veio para Maceió para assistir ao duelo entre CSA x Tombense, no dia 25 de setembro de 2017, pela Série C do Brasileiro.

Além da felicidade pela vitória de 1 a 0 do Azulão, Mário disse que se apaixonou pelo Estado. Inclusive, tal paixão o fez deixar os amigos e familiares no Rio, para que pudesse fazer moradia na Terra dos Marechais.

"O Instituto nasceu no Rio de Janeiro de uma frase que meu filho disse: "Eu só saio do tráfico preso ou morto". Para um pai ouvir isso é muito difícil. E eu tive a ideia de fazer um instituto para ajudar aqueles que querem sair do tráfico, dando uma oportunidade e estendendo as mãos. Fazer o bem sem olhar a quem. A convite do nosso eterno presidente Rafael Tenório (ex-mandatário do Azulão e hoje no Conselho Deliberativo do clube) em vim ver o jogo de acesso à Série B, contra o Tombense. Amei Alagoas e abandonei meus familiares e amigos no Rio de Janeiro. Hoje estamos eu e Deus, aqui em Alagoas, já que o meu filho paredão, Mota, está jogando no Jacuipense da Bahia", contou Mário.


			
				Instituto Mário Mota e Mota 31 contempla famílias carentes de Maceió há quatro anos
Mota teve passagem extremamente marcante no CSA. Alisson Frazão/Ascom CSA

Sobre o trabalho social, contemplando as famílias mais carentes, Mário disse que leva para comunidades, abrigos. E ainda relembrou a primeira ação local, na comunidade do Mutange, hoje, desabitada por conta do afundamento do solo na região.

"Faço trabalho social nas comunidades, abrigo de crianças, idosos e dependentes químicos. Isso desde a nossa primeira ação social na antiga Comunidade do Mutange, no dia 24 de fevereiro de 2018", revelou.

Com as ações ficando cada vez maiores e em evidência, alguns parceiros famosos começaram a apoiar o projeto. Inclusive, os citados por Mário, tiveram passagens marcantes pelo CSA. Casos do lateral Celsinho, o atacante Niltinho e os meias Didira e Daniel Costa. Além do ídolo da nação azulina, Jacozinho. Por vezes, ajudam o projeto comparecendo nas ações promovidas.


			
				Instituto Mário Mota e Mota 31 contempla famílias carentes de Maceió há quatro anos
Mário Mota ao lado do ídolo azulino, Jacozinho. Reprodução/Instagram

Para o futuro, Mário é ambicioso, mas coloca os pés no chão, já que o objetivo principal é ajudar aqueles que mais precisam. O pai do goleiro Mota busca um local próprio para o instituto, sem precisar arcar com despesas imobiliárias.

"Graças a Deus tive apoio do meu filho quando ele jogava no Volta Redonda, tive apoio do meu falecido pai e de toda minha família e amigos dos municípios de Japeri e São João de Meriti. Tenho o sonho de ter o nosso próprio local para o instituto, sem ter que pagar aluguel, tenho até o projeto de como seria o instituto no seu próprio local e poder ajudar mais este povo guerreiro alagoano", exclamou.

Todos que quiserem doar para o Instituto Mário Mota, serão bem-vindos. Geralmente, o projeto recebe móveis, cestas básicas, alimentos, entre outros itens. Para entrar em contato com o projeto, há três meios. Via Facebook: Minar Mário Mota; Instragam: @mario_do_esporte, ou, pelo WhatsApp: 82 99435-3917.

NO GOL, MOTA!

Enquanto o pai do arqueiro cuida do projeto, o goleiro Mota segue encantando nos gramados do Brasil. Pelo CSA, foram dois anos e 52 jogos realizados. Conquistou a Série C de 2017, além do Alagoano de 2018, com o acesso para a Série A, no final daquele mesmo ano.

Apesar da experiência, Mota, assim como seu pai, é um batalhador. Nascido em Feira de Santana, na Bahia, o goleiro começou a carreira no Rio de Janeiro, passando por clubes como Paraíba do Sul, Barra Mansa, América e Volta Redonda. Porém, foi no Voltaço, em 2016, no título da Série D, que ganhou destaque.


			
				Instituto Mário Mota e Mota 31 contempla famílias carentes de Maceió há quatro anos
Goleiro Mota em ação pelo Jacuipense, no jogo contra o ASA, na última semana. Ailton Cruz

Líder dentro de campo, hoje, aos 37 anos, tem no currículo passagens por clubes importantes. Ainda jogou no Paysandu (2019), XV de Piracicaba (2020) e Sampaio Corrêa (2020 e 2021), inclusive, disputando a Série B do ano passado. Atualmente, Mota joga com a camisa do Jacuipense, que disputa a Série D do Brasileiro.

Coincidência ou não, Mota esteve em Alagoas, na semana passada, já que o Jacuipense entrou em campo, contra o ASA, no Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca. Em campo, um empate por 1 a 1 e mais uma atuação segura do goleiro.

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