
Gustavo Nicola, volante do CSA de 25 anos de idade, segue no time azulino para a próxima temporada. Além de jogador de futebol, ele também é conhecido como o irmão mais novo de MC Daniel (Daniel Amorim Nicola), famoso cantor de funk paulista, de 26 anos, conhecido também como “Falcão do Funk”.
Em entrevista à Gazeta, Gustavo Nicola fala um pouco sobre suas expectativas para o ano que vem com a camisa azulina, além de suas preferências tanto no mundo da bola como no mundo da música. Volante, o camisa 5 azulino afirmou que para o ano que vem seu interesse é fazer gols também, apesar de não ser a sua função.
Leia também
Disse, ainda, que tem uma perspectiva muito grande para jogar o Campeonato Alagoano, ser campeão e conquistar o acesso à Série B do Brasileiro. “Quero fazer um grande campeonato e coroar com o título estadual”, afirmou. Acompanhe o ping-pong com Nicola.
1. Como você avalia a sua temporada com a camisa do CSA?
- Eu avalio como muito positiva. Foram dez jogos, com cinco vitórias, três empates e apenas duas derrotas. Foi um aproveitamento muito bom.
2. Na sua posição de volante (meia), quais características do seu jogo você gostaria de desenvolver e implementar?
- Eu quero evoluir na questão de pisar na área e fazer gol. Claro que minha função não é essa, sou um camisa 5 e tenho que defender primeiro e organizar o meio-campo, mas para o ano que vem quero fazer gols também.
3. No início da sua carreira, você passou por clubes de diversos estados do País, como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Quais são as diferenças entre o futebol alagoano e os outros lugares por onde você passou?
- Eu já joguei o Campeonato Carioca contra o Flamengo e os outros grandes do Rio. Joguei o Paulista Série A2, que é muito forte também, e tenho uma perspectiva muito grande sobre jogar o Alagoano. Quero fazer um grande campeonato e coroar com o título estadual.

4. Quais jogadores te inspiram e se assemelham ao seu estilo de jogo?
- Gosto muito do Yuri Lara, que jogou no CSA, Pulgar do Flamengo, Paredes e Rodrigo De Paul da seleção argentina. Gosto muito de ver os vídeos deles.
5. A procura por analistas de desempenho tem crescido muito entre os atletas que buscam aumentar seu desempenho dentro de campo. O que você acha desse trabalho individualizado? Você já trabalhou com esses profissionais?
- Sim, acredito que ajuda muito na evolução do atleta individualmente, e eu tenho um analista que tem me ajudado muito no dia a dia.
6. O que mais te chamou a atenção na sua chegada ao CSA?
- A torcida. Fiquei apaixonado pela torcida e pela forma que, independente da situação, apoiam o CSA. Na vitória, na derrota, sempre estão lá cantando. Isso nos motiva muito, porque sabemos que são eles que nos conduzem até a vitória.
7. Além de jogador de futebol, você também é conhecido como o irmão mais novo do MC Daniel. Como é a relação entre vocês?
- É uma relação muito boa. Ele é meu melhor amigo, temos apenas 1 ano de diferença, então temos as mesmas amizades. Sempre que estou em SP, jogamos bola, jogamos videogame, e isso é bom demais, porque lembra muito nossa infância.
8. Você já tentou alguma aventura no mundo da música? Como é a sua relação com a música do Daniel?
- Não. Muito boa. Sou fã das músicas dele. Ele lançou um álbum recentemente que eu escuto quase todos os dias.

9. Você ouve música antes de entrar em jogo? Se sim, qual estilo?
- Sim, gosto de ouvir as músicas do meu irmão, Racionais também e louvor.
10. O Endrick já disse que tem um ritual de cantarolar músicas durante o jogo, para manter o foco. Você tem algum ritual assim, sendo com música ou outra coisa?
- Eu gosto de ouvir as músicas do meu irmão antes de entrar no jogo.
11. Nesta temporada, o CSA lutou até as últimas rodadas para fugir da zona de rebaixamento. Como você e os jogadores conseguiram reverter os maus resultados e mudar o ânimo do clube?
- Então, era uma situação muito delicada. Era quase 90% de chance de cair, praticamente só um milagre. Mas, graças a Deus, conseguimos escapar dessa situação, com muito trabalho e resiliência.
12. Você tem uma história engraçada do dia em que, jogando pelo Nova Iguaçu, marcou um gol contra o Audax e seu irmão te presenteou com um carro. Pode contar como foi essa história?
- Eu fiz esse gol de cabeça no Campeonato Carioca, e ele me presenteou com um carro. Disse que toda vez que eu fizesse um gol, me daria um presente. O problema é que eu faço poucos gols, infelizmente, não é minha função. Mas ano que vem, se Deus quiser, vai ter bastante gol.
13. Quais são as suas expectativas para a próxima temporada com o CSA?
- São muito grandes. Mantivemos uma base, isso é importante para nossa caminhada. Já estamos entrosados, então a meta é conquistar o título alagoano e o acesso à Série B. Com muita humildade e trabalho, vamos lutar por isso.
14. Vimos nas redes sociais a sua família já com camisa do time, embarcando realmente nessa aventura. O que eles conheciam do CSA quando você veio e o que pensam agora? Como foi isso?
- A gente sabia que seria um desafio muito grande. O time estava em uma situação delicada, mas eu acompanhei o CSA na Série A do Brasileirão, então sabia da grandeza do clube. Vi isso como uma grande oportunidade na minha vida, e graças a Deus as coisas ocorreram muito bem.
