Na manhã desta quinta-feira (19), o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF) Felipe Feijó, foi o convidado do Canal Esportes, da TV Mar. O mandatário confirmou que haverá uma audiência pública na semana que vem, que trará o debate das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) à tona no futebol alagoano.
"Acho que é um tema desconhecido, temos muita dúvida. A preposição é pertinente, entender o que funciona e o que não funciona. Junto conosco, vamos trazer gente que está mais aprofundada no assunto. Posso até estar errado, mas me parece um movimento sem volta. Muita coisa vai mudar ainda, é um movimento que tem proporcionado coisas boas", disse Felipe.
Leia também
O tema toma conta das discussões no Brasil desde que a lei da SAF entrou em vigor, há dois anos. Em Alagoas, a atual diretoria do CSA mostra interesse na transformação do clube em empresa.
"As equipes têm que entender que este movimento que pode ser feito apenas por Vasco, Cruzeiro e Botafogo, é o movimento que, aquele que tem um débito, usar o que a legislação tem de bom para se adequar. Acho que vai servir muito para isso. Acredito que serão ondas. Primeira onda é comprar os times grandes; a segunda, ver o que tem na Série B. Vai ser muito dividido".
2024
Porém, outros assuntos também foram trazidos pelo presidente, inclusive, referentes à próxima temporada do futebol alagoano. Com o Estadual previsto para janeiro, já há o início das vistorias nos estádios.
"Os estádios, de uma maneira geral, a gente tem uma situação mais pacífica, pelo menos na 1ª Divisão. Esta semana começamos as intervenções dos gramados, conseguimos atingir isso nos últimos anos. Ano passado a gente fez um levantamento técnico para criar um padrão na iluminação. Acho que não vamos ter dificuldade quanto a isso".
E por falar em 2024, Feijó confirmou que a Copa Alagoas não será descontinuada. Até o momento, a competição segue no calendário, entretanto, pode passar por uma reforma.
"A competição está mantida. A Copa Alagoas tem sua importância. A gente tem um encaixe de datas. Além do mais, a gente chegou em um modelo que as equipes podem fazer sete jogos no ano. Ela tem sua importância. A Copa Alagoas é mais uma oportunidade, a gente ficou triste com o que aconteceu este ano, mas precisamos repensar".
App Gazeta
Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos
