Entidades alagoanas de diversas modalidades esportivas estiveram reunidas nesta quarta-feira (29), em um hotel no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, para discutir propostas e melhorias ao esporte amador. O encontro também contou com a participação do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e membro do Conselho Nacional do Esporte, Luciano Cabral, que ouviu as reivindicações dos representantes e lideranças das entidades.
Segundo a CBDU, o encontro tem movimentado lideranças esportivas de todo o Brasil, mostrando as necessidades de o esporte amador possuir representatividade nos poderes Legislativo e Executivo. Na oportunidade, as federações alagoanas de judô, ciclismo, jiu-jitsu e muay thai externaram seu engajamento no sentido de encaminhar propostas ao setor público.
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O professor Elenilson Santos, fundador do Centro de Treinamento Leão de Judá de Artes Maciais, em Maceió, ressaltou a importância do encontro. "Todas as entidades também têm um propósito social, além da prática esportiva. O esporte amador alagoano precisa de um novo olhar". Já o triatleta Alex Omena disse que o encontro serviu para discutir, de forma ampla, a necessidade de cada modalidade no estado.
"O esporte amador alagoano ainda precisa evoluir. Existe a necessidade de um engajamento maior no tocante às políticas públicas voltadas ao esporte, por meio de projetos e emendas parlamentares", ressaltou Alex, que também é vice-presidente da Associação dos Triatletas de Alagoas.
Já o presidente da CBDU, o alagoano Luciano Cabral, apresentou as principais carências das entidades esportivas e que prejudicam o desenvolvimento das modalidades em Alagoas.
"Uma das maiores reivindicações das entidades é ter acesso aos espaços construídos pelo governo federal. Em Alagoas, teremos uma pista oficial de atletismo na universidade federal (Ufal), e temos de lutar para que este local também seja utilizado pela Federação de Atletismo", destacou Cabral.
Ex-campeão mundial de Kickboxing, o também alagoano Eduardo Canuto lembrou que, em 2016, 18 entidades de utilidade pública receberam cerca de R$ 400 mil do Município, valor referente a emendas impositivas. Porém, para Canuto, muito ainda precisa ser feito. "Essas entidades realizam, além do trabalho voltado ao esporte, atividades sociais de grande alcance. O poder público tem de compreender que o esporte também é um segmento importante, assim como a saúde, a segurança e a educação", declarou.
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