Eliminações, título e obstáculos. O CRB provou em 2020 do doce e do amargo. Retomou a hegemonia regional, mas não manteve o sucesso em escala nacional. Sofreu com trocas de treinador, eliminações e luta contra o rebaixamento à Série C do Brasileiro. Veja como foi o ano da equipe alvirrubra.
Decepção na Copa do Nordeste
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Pela Copa do Nordeste, o CRB ficou em sexto no Grupo A, com oito pontos, e não conseguiu passar de fase. Contra o Ceará, o Galo foi derrotado por 2 a 1, no Estádio Barradão, em Salvador, e não somou pontos o suficiente para avançar, dando adeus à competição.
Alagoano
O ano do CRB começou com grande expectativa. Em busca de voltar a conquistar o título alagoano, fazer boa campanha no Nordestão e buscar o acesso na Série B. O técnico Marcelo Cabo comandava a missão.
Contudo, a pandemia do novo coronavírus mudou radicalmente o cenário do futebol alagoano. Por causa da Covid-19, não só os clubes, mas a economia indireta também foi drasticamente afetada. Teve jogador que precisou até mudar de profissão para sustentar a família.
A competição foi paralisada na sexta rodada, em março, e só voltou em julho. Sem torcida, a final foi realizada em jogo único, no dia 5 de agosto. CRB e CSA decidiram o título. O time regatiano venceu, por 1 a 0, e comemorou sua 31ª conquista de Estadual.
Copa do Brasil
Para ficar na história! Em 2020, o CRB fez sua melhor campanha na Copa do Brasil, chegando à quarta fase. O Galo deixou pelo caminho o hexacampeão Cruzeiro, após empatar por 1 a 1. Ainda de quebra, garantiu uma cota de 2 milhões de reais.
Depois, o duelo foi contra o Juventude. No primeiro jogo, os gaúchos derrotaram os alagoanos pelo placar de 2 a 0, no Estádio Alfredo Jaconi. Na volta, o Galo derrotou o Jaconero pelo placar de 1 a 0, no Estádio Rei Pelé, mas o resultado foi insuficiente e a equipe alagoana acabou estacionando na quarta fase da competição nacional.
Série B: Do sonho pelo acesso ao desespero
Com o futebol parado, o Campeonato Brasileiro, que iria começar em abril, ficou esperando uma nova data. E o dia escolhido foi 7 de agosto.
Nisso, a Série B começou bem para o CRB. Após a eliminação na Copa do Nordeste e às vésperas de jogos importantes pela Copa do Brasil, o time alagoano chegou até a brigar por G-4. Contudo, depois de sonhar com o acesso para a Série A, o Galo sofreu uma recaída surpreendente e, agora, a briga é para fugir das últimas posições da tabela da competição.
Surto de Covid
Não é surpresa para ninguém que pandemia do novo coronavírus mudou, radicalmente, o cenário do futebol como um todo.
O surto no CRB começou depois. Em outubro, nove jogadores desfalcaram o time por algumas rodadas. Técnico da equipe na época, Marcelo Cabo também foi infectado pelo vírus.
Após conviver com muitas dificuldades em relação a contusões, Covid-19 e baixas no setor ofensivo, o time acabou despencando, após a saída de Cabo. O objetivo, agora, é puro e simplesmente tentar se manter na Segunda Divisão do Brasileiro.
Troca de treinadores
Precisando de um substituto imediato para ocupar a lacuna deixada por Marcelo Cabo, o CRB agiu rápido e decidiu apostar no nome de Ramon Menezes. Contudo, a passagem do comandante no CRB não durou muito. Pouco mais de um mês depois da sua chegada e com apenas nove jogos no comando do clube, Ramon foi demitido e viu Roberto Fernandes ser contatado como seu substituto.
Reta Final
A campanha ruim à Série B deixou o CRB a cinco pontos do Z-4. Os resultados não vieram e o Galo figura, momentaneamente, na segunda página da tabela, fechando o ano em 13º lugar, com 40 pontos. Contudo, desde que Fernandes assumiu, a mudança de postura em campo do elenco regatiano é extremamente notável.
Agora, faltando apenas seis rodadas para o encerramento do Brasileiro, o CRB terá quatro jogos em casa e dois fora. No Rei Pelé, o Galo enfrenta o Confiança, o Guarani, o Figueirense e o Cuiabá. Longe de Maceió, os confrontos serão com o Operário-PR e a Ponte Preta.