Ele começou a jogar bola ainda pequeno e sempre almejou ser atleta profissional. E até realizar o sonho de criança, teve de superar muitos obstáculos, passando por várias equipes até escolher a posição na qual se consagraria. A história do goleiro Mota, do CSA, assemelha-se a de inúmeros jovens de todo o país, que saem de casa antes da hora para tentar a sorte no futebol.
Natural de Feira de Santana, o baiano de 32 anos conversou com a reportagem daGazetawebe falou do início de sua carreira na cidade natal até a decisão de seguir para o Rio de Janeiro, da escolha pelo CSA, em 2016, e dos planos para o futuro.
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"Sempre sonhei em ser jogador de futebol", afirmou o goleiro, cuja revelação está longe de ser um clichê. É que Mota começou ainda com nove anos de idade e afirmou nunca ter pensado em ganhar a vida de outra forma que não fosse com a bola no pé, ou melhor, nas mãos.
Isso porque Mota deu seus primeiros passos como jogador de linha, atuando como meio-campista. Porém, com o passar do tempo, o atleta acabou se identificando com as luvas, assumindo, em definitivo, a missão de guardar a meta dos times que escolheu para defender.
"Comecei como volante, na Escolinha ABC, em Feira de Santana, e joguei até os meus 13 anos nesta posição. Mas para não sair do campeonato que eu disputava, acabei indo para o gol. E apesar de ter crescido bastante, não achava que seria goleiro. Eu jogava muita bola, mas tive de fazer a mudança", recordou.
Confira, abaixo, a entrevista completa com o jogador:
Apesar da desconfiança, Mota diz ter superado as incertezas porque contou com um apoio fundamental: o de sua família e, em especial, de sua mãe.
- Se não fosse minha família eu certamente não estaria aqui. Minha mãe foi quem me levou ao Fluminense de Feira, o primeiro time pelo qual fui federado. Não esperavam que eu seira goleiro, mas, aos 17 anos, minha mãe apostou em mim e me mandou ao Rio de Janeiro. Sozinho, lá também encontrei uma família, que me apoiou e me ajudou muito porque, se não fossem eles, teria voltado para casa.

No Rio, passou por várias equipes e, entre idas e vindas, foi em 2016 que viveu seu melhor momento, quando, defendendo o Volta Redonda, foi campeão brasileiro da Série D, e de forma invicta, tomando apenas oito gols em 16 jogos.
