O CSA ainda corre contra o tempo para sanar seus problemas financeiros neste ano. Sem futebol profissional e com a baixa arrecadação neste período, o clube está com a expectativa de receber um valor oriundo de sua participação na Liga Forte União. A promessa do grupo é de pagar uma quantia aproximada de R$ 1 milhão, nas próximas semanas.
Quem confirmou a informação foi o gerente de futebol azulino, Luciano Lessa, nessa quinta-feira (12), em entrevista ao programa Bola Quente.
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O dirigente afirmou que o clube marujo já recebeu a maior parte do valor, porém, durante a gestão de Rafael Tenório. A expectativa é que o clube consiga fechar melhor as contas com o novo aporte.
"Recebemos um valor aproximado de R$ 3,3 milhões, no ano passado. E a gente acredita que vai ter próximo de R$ 1 milhão para receber este ano. Esse valor que foi recebido ano passado não temos informações de como foi aplicado. O restante, a Liga ficou de nos passar o valor que temos direito. Acredito que nas próxima semanas estaremos recebendo esse aporte, para ser empregado na folha, em acordos, mas que em novembro a gente comece a pré-temporada com a casa arrumada".
A Liga Forte União (LFU) é um bloco de times do futebol brasileiro, que se uniram com o intuito de formar uma liga para negociar diretamente os direitos de transmissão com emissoras interessadas, além de organizar o campeonato nacional.
Ela faz contraponto à Libra, que conta com outro grupo de clubes, com o mesmo intuito.
Porém, as ligas visam, em primeiro momento, à organização das Séries A e B. Por isso, o CSA não está incluso nas maiores decisões. Nesta semana, os clubes da LFU se reuniram para debater tal situação na sede do Fluminense, no Rio de Janeiro.
"Nós tivemos a oportunidade, junto com a presidente Mírian (Monte), de representar o CSA. A reunião foi capitaneada pelo Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, que também é presidente da Liga. Foi uma reunião proveitosa. CSA participa como ouvinte".
Luciano também explicou como funciona a situação e o porquê de o clube marujo receber menos que a maioria.
"A gente recebe, sim, por fazer parte da Liga, mas uma cota menor, correspondente aos clubes da 3ª Divisão. O assunto em pauta na reunião era uma recompra de parte dos direitos de transmissão, isso só diz respeito aos clubes da Série A e B".