Não deu. No jogo mais importante da temporada, o CSA não conseguiu repetir o feito de 2018, quando conquistou o acesso à Série A de 2019, e encerrou a campanha na Série B de 2020, cuja última rodada aconteceu nessa sexta-feira (29), com um empate com sabor de derrota com o Náutico, por 1 a 1, nos Aflitos. Ao menos, o Azulão garantiu a permanência na competição de 2021.
Para ficar com a última vaga na Série A, o time azulino precisava vencer e o Juventude tropeçar contra o Guarani, em Campinas, o que não aconteceu, pois o Bugre acabou perdendo por 1 a 0. Caso empatasse, o CSA precisava torcer por uma derrota ou um empate do Avaí com o América-MG, em Belo Horizonte, além da derrota do Juventude.
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O gol do Náutico foi assinalado por Erick, aos 38 minutos do 1º tempo. O Azulão empatou com Pedro Lucas, aos 13’ da segunda etapa.
O Azulão encerra a Série B de 2020 na quinta colocação, com 58 pontos; enquanto o Timbu se despede da competição com 44 pontos e na 16ª posição.
Com o encerramento da Série B, o Azulão vai jogar a Copa Alagoas, competição estadual que antecede ao Campeonato Alagoano e que já começa neste sábado (30). Mas o time azulino usará os garotos das equipes sub-20 e sub-23.
1º tempo
O CSA começou o jogo melhor, com mais posse de bola e teve logo duas boas oportunidades no início. Em uma delas, aos 7 minutos, Paulo Sérgio recebeu a bola na frente da área do Náutico, rolou para Gabriel, que chutou forte e Anderson fez uma grande defesa. O Náutico tentou aos 9 minutos, quando em cobrança de escanteio, Jean Carlos mandou na primeira trave, Kieza desviou de cabeça e a bola foi à direita do gol de Matheus Mendes, em tiro de meta.
Aos 17 minutos, em tentativa azulina, Andrigo recebeu, puxou para o meio, mandou na segunda trave do Timbu e Kevin cedeu o escanteio que, ao ser cobrado, pelo próprio Andrigo, Kieza cortou. A partida chegava aos 20 minutos e agora era o Náutico quem estava melhor, cresceu no jogo, e o Azulão caiu de produção. Aos 21 minutos, Jean Carlos cobrou um escanteio na primeira trave, Rhaldney desviou por baixo, mas Rodolfo Filemon tirou o perigo da área azulina.
De novo o time pernambucano tentou. Aos 28 minutos, Rhaldney recebeu a bola, abriu espaço em frente à área azulina e bateu com força, mas Matheus Mendes defendeu em dois tempos. O Náutico seguia melhor em campo, enquanto o Azulão parecia perdido. Aos 32 minutos, quase entregou o ouro ao bandido, quando Diego Renan recuou a bola de forma esquisita, Matheus Mendes tentou afastar, mas a bola se perdeu pela linha de fundo, em mais um escanteio para o Timbu. Na cobrança de Jean Carlos, Ronaldo Alves subiu e cabeceou, mas sem jeito e a bola foi por cima do gol.
Aos 34 minutos, o Náutico chegou, mais uma vez: Bryan recebeu a pelota na esquerda, puxou para dentro e chutou colocado, vendo Matheus Mendes encaixar no meio da trave. O gol do Timbu estva maduro. E aconteceu aos 38 minutos. Erick foi lançado na direita, entrou sem dificuldade nenhuma na área do CSA, escolheu o canto, tirou do goleiro e chutou colocado, no cantinho. Matheus Mendes nada pôde fazer e estava aberto o placar nos Aflitos:1 a 0 para o Náutico.
O CSA respondeu aos 40 minutos, quando Norberto recebeu a bola na entrada da área, puxou para dentro e chutou colocado. Só que a redonda foi à direita do gol de Anderson. Azulão continuava mal em campo. Mais uma prova disso se deu aos 43 minutos, quando Cleberson se arriscou na área do Náutico, tentou dominar, mas se atrapalhou todinho com ele mesmo e deixou a bola sair pela linha de fundo, em tiro de meta para o Timbu.
O árbitro determinou apenas um minuto de acréscimos à primeira etapa que, aos 46 minutos foi encerrada nos Aflitos, com a vitória parcial do Náutico, por 1 a 0.
2º tempo
O CSA voltou para a 2ª etapa melhor, com mais atitude. Ao menos, indo mais ao ataque. Tocava a bola e o Náutico aguardava as ações do adversário. O técnico Mozart fez logo três substituições na sua equipe, entre elas a do atacante Paulo Sérgio, que foi peça nula na partida. Em seu lugar entrou Pedro Lucas.
O Náutico dificultava a saída de bola do CSA, qua não achava espaços. Em sua primeira participação no jogo, aos 12 minutos, Pedro Lucas foi acionado na esquerda, mas o assistente marcou impedimento do atacante azulino. Mas aos 13 minutos ele não estava impedido e fez o gol do CSA: Nadson mandou a bola no meio da defesa do Náutico e Pedro Lucas invadiu a área, fintou Anderson e só fez mandar para o gol vazio. Tudo igual: 1 a 1.
O Timbu assustou um minuto depois. Kieza recebeu a pelota na área do CSA, rolou para trás, Erick mandou rasteiro e viu a redonda passar pertinho da trave direita do goleiro azulino. Aos 18 minutos, em uma boa chegada do Azulão, Pedro Júnior recebeu de Norberto, entrou na área adversária e chutou rasteiro, mas o goleiro defendeu, mandando para escanteio.
Só dava CSA na partida, que ia para cima do Náutico, em busca do gol da virada. Aos 26 minutos, quem chegou, porém, foi o Timbu e assustou os azulinos. Jean Carlos entrou sozinho, ficou cara a cara com Matheus Mendes, tentou fazer a finta, mas viu o goleiro do CSA salvar na hora H.
O duelo passava dos 35 minutos e o Náutico, satisfeito com o resultado, não tinha pressa alguma. Aos 37', o CSA tentou: Rafinha mandou a bola na segunda trave do Timbu e Kevyn fechou bem, ficando com a bola. Chegando aos 40 minutos, o CSA teve uma chance. Rafinha bateu o escanteio, mas Ronaldo Alves afastou o perigo da área alvirrubra. O árbitro decretou cinco minutos de acréscimos e o Náutico ainda teve duas boas oportunidades. Em uma delas, aos 48 minutos, quando, após bate e rebate na área do CSA, Carpina chutou para fora e perdeu a grande chance nos Aflitos.
E, aos 50 minutos, o árbitro apitou o final da partida, com o empate de 1 a 1 entre CSA e Náutico. E não foi desta vez que o Azulão retornou à Série A do Brasileiro.
Náutico – Anderson; Hereda, Ronaldo Alves, Camutanga e Kevyn; Rhaldney (Jhonnatan), Djavan (Matheus Trindade) e Jean Carlos (Juninho Carpina); Bryan (Dadá), Erick (Jorge Henrique) e Kieza. Técnico: Hélio dos Anjos.
CSA – Matheus Mendes; Norberto, Rodolfo Filemon (Rodrigo Andrade), Cléberson e Diego Renan (Rafinha); Geovane, Yago e Nadson (Marquinhos); Gabriel, Andrigo (Pedro Júnior) e Paulo Sérgio (Pedro Lucas). Técnico: Mozart.
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ).
Quarto árbitro: Luciano Luís de Castro Silva (PE).
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