Na tarde desta quinta-feira (27), o técnico azulino, Adriano Rodrigues, concedeu entrevista coletiva, onde projetou o jogo da última rodada da Série B. O CSA estará em campo no próximo dia 6 de novembro, às 18h30, para enfrentar o Cruzeiro, na partida que definirá o rebaixamento ou não do clube alagoano.
Mesmo faltando alguns dias para o confronto, o clima já está sendo criado, tanto por azulinos, quanto para cruzeirenses, que nutrem uma rivalidade desde 2019. Além da importância do embate para o CSA, o Cruzeiro irá receber o seu troféu de campeão brasileiro da Série B, após o duelo. Por isso, a programação é de casa cheia no Mineirão, com a presença até mesmo de Ronaldo Fenômeno, dono da Raposa.
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Porém, o técnico do Azulão não demonstrou estar intimidado com o caldeirão que será encontrado em Belo Horizonte. Para ele, o foco será fundamental para buscar o resultado: "Vai ser a Copa do Mundo para a gente. Independente se vai ter festa lá ou não, é problema deles. A gente tem que estar focado nesta partida e vamos estudar bastante a equipe deles, para surpreender e fazer um grande jogo", disse Adriano.
O comandante azulino desconversou sobre as situações do zagueiro Werley e do atacante Lucas Barcelos. Os dois jogadores estão entregues ao Departamento Médico da equipe e ainda não foi informado se estarão disponíveis para a decisão. Contudo, é provável que pelo menos Barcelos seja relacionado.

"Estamos vivendo o dia a dia do clube, com o Departamento Médico, com seus responsáveis, e eles sempre passando feedbacks. Sempre tendo reuniões antes e posterior aos treinos e daí vamos ver a evolução deles", pontuou.
Adriano também comentou sobre a rivalidade criada entre azulinos e cruzeirenses. Contudo, deixou claro que não é algo entre os jogadores.
"Acho que essa rivalidade é entre as torcidas. Claro que os torcedores que vão acompanhar, lá no Mineirão, querem que o Cruzeiro acelere o jogo, proponha e ganhe. Vamos estar bem trabalhados, para surpreender. Já vínhamos trabalhando, pensando neste jogo, que é uma final para a gente".
Além disso, o professor mostrou-se contente com o longo tempo de trabalho que terá, até o confronto. E mais, contou sobre o ambiente e como o trabalho vem sendo feito de maneira mais leve.
"Vamos ter um período longo [de treinos], onde a gente pode implementar mais alguns conceitos, que a gente não teve durante esse curto período, entre o jogo da Ponte e do Vila Nova. A gente vai procurar aproveitar o máximo para inserir esses conteúdos, para que a equipe possa evoluir. Vocês que acompanham o dia a dia estão vendo que a alegria retornou, graças a Deus, com as vitórias. A confiança, também", exaltou.