O técnico azulino Marcelo Cabo, durante entrevista à rádio de Goiânia após a partida desta sexta-feira (1º) - quando o Azulão venceu o Vila Nova e se consolidou na segunda colocação da Série B -, disse que o CSA aprendeu a se defender para sair do Serra Dourada com três pontos importantes. Segundo o comandante marujo, o time do Mutange adotou uma postura reativa para se reabilitar da derrota por goleada para o Figueirense, no Trapichão.
"Esta não é uma estratégia da minha equipe, que marca sob pressão e que joga em cima. Porém, diante do que estudei sobre o Vila Nova, precisávamos fazer uma partida reativa. E nosso time aprendeu a sofrer", analisou o treinador, recordando o fatídico resultado na última rodada.
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"Não retiro o mérito do Figueirense, mas não tivemos pernas para jogar no segundo tempo. Uma coisa que me incomodou nesses últimas 10 dias foram as críticas ao meu sistema defensivo. Nossa equipe é muito bem preparada fisicamente. Hoje ficou provado que temos uma dupla de zaga de qualidade e um goleiro muito bom. E percalços vão acontecer em 38 jogos de Série B. Por isso, os três pontos de hoje foram de suma importância porque a derrota em casa nos entristeceu muito.", emendou.
Na mesma entrevista, Marcelo Cabo também foi perguntado sobre o desempenho do goleiro Cajuru, destaque na partida desta noite. "O Cajuru vem fazendo um grande campeonato. Teve uma oportunidade no Estadual e aproveitou", disse o treinador, que também fez questão de afastar qualquer insinuação sobre possibilidade, neste momento, de acesso à Série A.
"Podemos, mas o primeiro passo são os 45 pontos [número necessário, segundo a comissão técnica, para a manutenção na Série B]. Depois disso, vamos tentar alcançar o que a competição nos oferece. Mas a grande meta do CSA é a manutenção", reforçou o treinador azulino, dedicando a vitória fora de casa à torcida azulina.
"A minha equipe tem uma capacidade muito grande de reverter situações. Foi assim no Alagoano, quando perdemos os jogos iniciais de semifinal e final, mas fomos campeões. Mantivemos a base e procuramos montar esta equipe como uma família, parecida com a do Atlético-GO de 2016 [ano em que o Dragão subiu de divisão com Marcelo Cabo]. Mas não podemos nos deslumbrar com o momento que estamos vivendo".