O CSA teve um ano de 2024 repleto de apreensão. Entre as crises enfrentadas dentro e fora de campo, a equipe sobreviveu e encerrou a temporada relativamente bem, com altas expectativas para o que está por vir.
No entanto, o início da temporada já foi lotado de turbulências. A equipe iniciou um planejamento ainda em 2023, com modificações no departamento de futebol e também na comissão técnica. E o primeiro desafio foi na primeira semana do ano: Pré-Copa do Nordeste.
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Apesar de toda a expectativa, a equipe teve seu primeiro baque. Depois de empatar por 1 a 1 no tempo normal e diante de um Rei Pelé lotado, o CSA foi eliminado pelo modesto Iguatu, nos pênaltis.
Foi o suficiente para a crise ser instaurada. Sob comando do técnico Rogério Corrêa, o Azulão estreou no Campeonato Alagoano vencendo o Coruripe por 1x0, porém, a diretoria demitiu o treinador.
ALAGOANO E COPA ALAGOAS
Sem técnico e ainda sonhando com o título do Alagoano, o CSA contratou Marcelo Cabo, que havia sido demitido quatro meses antes. Com ele, a esperança era de recuperação para buscar a classificação. Mas viu-se o contrário.
Com Cabo, o CSA não produziu. Perdeu o Clássico das Multidões, e ainda sofreu reveses para ASA e CSE, que culminou em um decepcionante 5º lugar na fase de classificação, além de mais um ano longe da briga pelo título. O resultados culminaram na segunda queda de técnica. Marcelo Cabo foi demitido e chegou Cristian de Souza.
Dessa forma, o time teve apenas um caminho no primeiro semestre: a Copa Alagoas. Era o único modo que o Azulão tinha para disputar a Copa do Brasil de 2025. E, mesmo com uma campanha machucada por resultados ruins, o CSA foi campeão contra o Penedense, em Penedo.
Com isso, o clube foi para Seletiva da Copa do Brasil contra o CSE e conquistou sua vaga, aos trancos e barrancos.
SAÍDA DE RAFAEL TENÓRIO
Os resultados ruins e as brigas internas fizeram com que Rafael Tenório renunciasse a seu cargo de presidente. O ex-mandatário tinha uma articulação política para Christian Beltrão assumir, mas Mírian Monte, até então vice-presidente, não abriu mão de seu direito e se manteve no cargo até então.
SÉRIE C
Mesmo com o título da Copa Alagoas, pouco foi feito para mudar a equipe. Apenas poucas contratações chegaram e o CSA iniciou o martírio, na briga contra o rebaixamento.
Foram nove partidas seguidas sem vencer. Entre elas, uma goleada histórica sofrida contra o Athletic, por 5 a 0, em pleno Estádio Rei Pelé. Além do terrível resultado, Cristian de Souza foi demitido após a partida.
Para tentar salvar a equipe, quem chegou foi Higo Magalhães, ex-Vila Nova. Foram quatro jogos até engrenar, mas o time evoluiu. Higo conquistou seis vitórias no comando do CSA, que saiu do Z4 e encerrou a Série C em 10º lugar, com 25 pontos.