Adriano Gabiru anuncia fim da carreira e diz: "Vontade de tomar um Toddynho"

Entre os gols por CSA, Atlético-PR, Cruzeiro, Olympique de Marselha, - o último clube foi o Tupy de Crissiumal, da 2ª divisão gaúcha

Foram 20 anos como profissional de futebol, mas as pernas pediram, e Adriano Gabiru resolveu parar. Aos 39, o autor do gol mais importante da história do Internacional pendurou as chuteiras e agora só quer saber de descansar e tomar cerveja, que ele chama também de "Toddynho". 
Entre os gols por CSA, Atlético-PR, Cruzeiro, Olympique de Marselha, entre muitos outros - o último clube foi o Tupy de Crissiumal, da 2ª divisão gaúcha -, um deles venceu o todo-poderoso Barcelona chefiado por Ronaldinho Gaúcho na final do Mundial, em 2006. As cenas daquele franzino alagoano vibrando com a camisa branca do Inter são conhecidas por torcedores de todos os clubes brasileiros. Um feito e tanto que, agora, faz parte do histórico do EX-jogador. 
Foram 20 anos como profissional de futebol, mas as pernas pediram, e Adriano Gabiru resolveu parar. Aos 39, o autor do gol mais importante da história do Internacional pendurou as chuteiras e agora só quer saber de descansar e tomar cerveja, que ele chama também de "Toddynho". 
Entre os gols por CSA, Atlético-PR, Cruzeiro, Olympique de Marselha, entre muitos outros - o último clube foi o Tupy de Crissiumal, da 2ª divisão gaúcha -, um deles venceu o todo-poderoso Barcelona chefiado por Ronaldinho Gaúcho na final do Mundial, em 2006. As cenas daquele franzino alagoano vibrando com a camisa branca do Inter são conhecidas por torcedores de todos os clubes brasileiros. Um feito e tanto que, agora, faz parte do histórico do EX-jogador. 
Nessa entrevista ao Pombo sem asa, Gabiru relembrou o boato de que tinha morrido e uma conversa hilária com a esposa, disse que vai pensar com calma no que fazer a partir de agora, revelou uma ponta de decepção com o Inter, mas lembra que uma ação trabalhista pode estar travando uma relação melhor. A amizade com Perdigão é guardada com carinho no meio cheio de trairagem do futebol, e curtir a família com cerveja - ou todinho - e churrasco é uma das metas agora. 
- Encerrei a carreira no profissional, já deu. Agora só vou jogar no amador. Tô com a minha família, tomando uma cervejinha. Agora posso falar nisso, não jogo mais mesmo - disse, dando de ombros. 
Onde vive atualmente?
- Hoje moro em Curitiba, joguei no Atlético Paranaense e me adaptei. Aqui é muito bom. Conheci minha mulher aqui também. É frio, mas gosto muito de Curitiba. 
Agora que parou de jogar, o que pretende fazer? 
- Eu não sei. Vou dar um tempo e pensar. Técnico não, Deus me livre. Você perde duas, três, já é mandado embora. Auxiliar, algo assim, pode até ser. Tem que estudar, mas com tantos anos de futebol a gente inventa qualquer coisa. Dá pra fazer muita coisa. 

Gabiru comemorando com a taça do mundial - Foto: FOTO: Divulgação

- É porque eu não escondo nada de ninguém, não devo nada pra ninguém. O que eu fiz, eu fiz. Sei que é difícil porque você posta que tá tomando uma cerveja e já aparece gente pra ralar: "Po, tá tomando todas!". Mas eu posso, a vida é minha e eu faço o que quiser. 
E a amizade com o Perdigão? É exceção no meio do futebol?
O meio do futebol é complicado, tem jogador que eu não sou muito amigo, não. Quando eu joguei bola, posso dizer, amigo amigo a gente não tem. É difícil. Tenho o Perdigão, mas é difícil. Um em um milhão. Do futebol é meu melhor amigo. Gosto demais dele, um cara de família assim como eu. Ele é meu parceiro, dividimos quarto lá no Mundial. Somos amigos desde a época do Atlético Paranaense. Um cara espetacular. Sempre me ajudou. 
E a história que tinha morrido (surgiu o boato em setembro do ano passado)?
- Eu estava em casa, bicho. Estava tomando café com a minha esposa depois de ela levar meus filhos pro colégio. Aí foi aquela conversa né? "Tu morreu?". E eu: "Morri como? Se tô conversando com você agora!". "Mas você não morreu mesmo? Tô falando pra você, ora. Não morri, tô vivo!". Aí foram meus amigos falando que eu tinha morrido, em luto, e eu falando: "Não morri, não, véio" (risos). 
Muitos dizem que o Inter não foi justo com você, seja com a dispensa, seja com homenagens. O que você pensa sobre isso?
Não sei dizer, acho que cada um tem a sua cabeça. Eu sei que eu fiz o que tinha que fazer, bicho. Fiz o gol lá. Mas não tenho raiva, não. Cada um pensa de um jeito. Uma hora vai acontecer (de ser homenageado). O importante é que eu tô feliz com a minha família. Se tiver uma estátua lá, sei lá o que, seria bom, seria show de bola. Mas não tenho nada pra reclamar. Agora, se o Inter vai fazer alguma coisa eu não sei, depende deles. Já deixei a minha marca. 
Mas muitos acham que falta um reconhecimento maior a você. 
Eu tenho um negócio com o Inter que não gosto muito de comentar. É trabalhista, um direito meu, e por isso que não acontecem as coisas. Mas é meu direito. Respeito toda a torcida colorada. Ainda tá correndo (na Justiça), correndo não, caminhando. A gente esperava ver sair logo isso aí. Mas quem sabe a gente possa entrar num acordo com os caras, né? O problema é só esse. 
Vendo aquele gol contra o Barcelona hoje, o que você pensa? 
Penso no toddy, na cerveja, em tudo. Dá até vontade de tomar um todinho, tô até parecendo o Aloísio Chulapa, não larga a cerveja, igual a mim e ao Perdigão (risos). Depois que fiz aquele gol só pensava em tomar o Toddy, que é a cerveja. Eu adoro uma cervejinha, um churrasquinho, é bom demais. Só pensava nisso. 

Receba notícias da GazetaWeb no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar a nossa comunidade:

https://4et.us/rvw00p