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Adversária do Brasil, Dinamarca venceu duas das últimas três finais olímpicas

Seleção dinamarquesa de handebol masculino faturou a medalha de ouro na Rio 16 e em Paris 24


			
				Adversária do Brasil, Dinamarca venceu duas das últimas três finais olímpicas
Dinamarca chegou nas últimas três finais olímpicas. Getty Images

A comoção em torno da seleção brasileira faz jus à campanha no Campeonato Mundial de Handebol: são cinco vitórias em seis jogos, incluindo triunfos sobre Espanha, bicampeã mundial e detentora de cinco medalhas olímpicas, e Suécia, tetramundial e dona de quatro pratas nas Olimpíadas. Os feitos no torneio transmitem confiança, entretanto, a Dinamarca, adversária desta quarta-feira (29), às 13h30, pelas quartas de final, é uma potência ainda maior que as anteriores.

A seleção dinamarquesa de handebol masculino tem sido protagonista da modalidade em âmbito internacional, pelo menos, nos últimos três ciclos olímpicos. Na Rio 2016, impediu o tricampeonato olímpico da França ao anotar 28 a 26, na Arena do Futuro. Cinco anos depois, em Tóquio, na edição adiada pela pandemia da Covid-19, a Dinamarca levou o troco dos rivais e ficou com a medalha de prata.

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Nas Olimpíadas de Paris, em agosto do ano passado, a Dinamarca retomou o topo do pódio ao atropelar a Alemanha na final. O placar de 39 a 26 foi o maior já registrado em uma final da modalidade na história e coroou a aposentadoria de Mikkel Hansen, um dos melhores de todos os tempos. Atuação de ouro na cidade de Lille. O handebol é tão relevante que o goleiro Niklas Landin Jacobsen, eleito duas vezes como o melhor do mundo, foi o porta-bandeira do país na capital francesa.

A fase dourada da Dinamarca não é exclusividade dos Jogos Olímpicos. A seleção, que busca o tetracampeonato consecutivo, foi campeã em 2019, pela primeira vez, ao superar a Noruega por 31 a 22. Na edição seguinte, foi algoz da Suécia em confronto acirrado: 26 a 24. E na última edição, quando carimbaram a vaga para Paris 2024, os dinamarqueses bateram a França pelo placar de 34 a 29.

No Mundial de 2025, a Dinamarca abriu os trabalhos diante da Argélia, amassada pelo placar de 47 a 22. Em seguida, a bola da vez foi a Tunísia, derrotada por 32 a 21, e a Itália, superada por 39 a 20. Nas quartas de final, a seleção dinamarquesa enfrentará o Brasil, que fez história no torneio ao quebrar o tabu de jamais ter vencido Suécia e Espanha em uma competição oficial.

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