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TRE esclarece que não houve divulgação de dois resultados na eleição suplementar de Campo Grande

De acordo com a Corte, veículo que transportou as urnas eletrônicas até o município de Traipu, sede da 20ª Zona, só deixou a região do pleito quando o resultado da votação foi oficializado

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), através do Núcleo Permanente de Combate à Desinformação, esclarece que não houve divulgação de dois resultados na eleição suplementar de Campo Grande, conforme circula nas redes sociais.

O resultado oficial da totalização dos votos foi divulgado, apenas, por volta das 19h30 do domingo (12), momento em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou as informações para o cartório da 20ª Zona Eleitoral.

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Também ao contrário do que está sendo erradamente disseminado no município e nas redes sociais, o caminhão que transportou as urnas eletrônicas até o município de Traipu, sede da 20ª Zona, só deixou a cidade de Campo Grande quando o resultado da votação foi oficializado, devidamente escoltado por viaturas da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL).

“O que aconteceu nesta eleição suplementar foi que um dos candidatos contabilizou errado os boletins de urna e declarou sua vitória, mesmo sem o resultado oficial da votação. Alguns veículos de imprensa também se equivocaram e publicaram sem a informação oficial. Durante toda a apuração, tanto o juiz quanto o promotor eleitoral orientaram para que não houvesse comemoração antes da divulgação do relatório de totalização, mas a população não deu ouvidos”, explicou o desembargador eleitoral Maurício César Breda Filho, presidente do Núcleo de Desinformação do Tribunal.

O magistrado esclareceu, ainda, que o TRE garantiu toda a lisura e auditabilidade no pleito suplementar de Campo Grande, mas, infelizmente, nenhum representante dos candidatos compareceu às auditorias nas urnas eletrônicas.

Para Maurício Breda, “a Justiça Eleitoral fez tudo que era possível para garantir toda legitimidade e transparência ao processo eleitoral, inovando com criação de comissão de fiscalização, auditoria das urnas, contato para denúncias e a atuação do nosso Núcleo de Desinformação. É preciso parar de buscar culpados quando se percebe derrotado. Toda a autenticidade do processo eleitoral pode ser comprovada com os boletins de urna que estão disponíveis no site do TSE e através dos relatórios que resultarão do pleito”.

'Apoio integral'

O Ministério Público Eleitoral em Alagoas informou que manifesta total apoio à atuação do promotor eleitoral Lucas Mascarenhas na condução e fiscalização da eleição suplementar ocorrida no domingo, no município de Campo Grande (AL), bem como no sistema eletrônico de votação utilizado.

Conforme explica o órgão, após eleições suplementares, correligionários de um dos candidatos a prefeito divulgaram antecipada e equivocadamente resultado das eleições. A divulgação sem confirmação oficial pelos tribunais eleitorais (TSE e TRE/AL) desencadeou uma série de notícias não checadas, fazendo a sociedade alagoana acreditar num falso resultado.

O Ministério Público Eleitoral em Alagoas, assim como o Tribunal Regional Eleitoral, declara que não houve irregularidades no sistema eleitoral de votação e apuração durante o processo de eleição suplementar. A atuação do promotor e do juiz eleitoral, assim como das forças policiais, garantiu que tudo ocorresse dentro da normalidade esperada para o pleito, segundo ressaltou o MP Eleitoral.

"A divulgação antecipada e equivocada revelou erro no somatório dos votos registrados nos boletins de urna ou deliberada má-fé, a fim de provocar na população dúvidas infundadas sobre a segurança e confiabilidade do sistema eletrônico de votação, o que merece ser apurado", salientou o MP.

Para a procuradora Regional Eleitoral Raquel Teixeira, “toda confusão envolvendo o resultado das eleições pode refletir apenas o afã de correligionários que não tiveram atenção aos números registrados nos boletins de urna, mas também pode ser resultado de uma atuação orquestrada a fim de provocar na população, propositalmente, o sentimento de desconfiança sobre o voto eletrônico. Seja como for, vamos apurar”.

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