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Em entrevista, Fernando Collor promete fazer justiça tributária em Alagoas

Segundo ele, Estado tem penalizado pequenos empresários, ajudando a aumentar taxa de desemprego

O candidato Fernando Collor (PTC) esteve nesta quarta-feira (12) no AL TV 1ª edição, da TV Gazeta, onde participou do terceiro dia da sabatina realizada pelo programa. Na ocasião, ele foi questionado sobre pontos de seu plano de governo e pode apresentar propostas para Alagoas. Um dos pontos abordados por ele foi a necessidade de uma "justiça tributária".

De acordo com Collor, o Estado seria o número o líder do ranking de desempregados no Brasil, com o fechamento de milhares de postos de trabalho no ano passado. Já de 2014 a 2017, apontou ele, 13 mil pequenos estabelecimentos teriam fechado devido a dificuldades de continuar exercendo suas atividades.

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"Isso significa que o desemprego atingiu proporções catastróficas. Para mudar isso é preciso uma boa interlocução com o setor produtivo. Em um debate que participei há pouco na Federação das Indústrias fiquei surpreso que as Federações da Indústria, do Comércio e da Agricultura tenham me entregue mais de 200 propostas, o que significa  uma demanda reprimida", disse ele.

O candidato destacou que pretende criar novos empregos com base em parcerias com o setor produtivo, incentivando o empreendedorismo e a capacidade dos alagoanos de criarem seus próprios negócios. Ele também citou a necessidade de fazer uma "justiça tributária" para que isso possa acontecer.

"O Estado tem uma fúria arrecadadora enorme que penaliza pequenos empresários. Eles não aguentam essa carga tributária imposta pelo atual governo e precisam ser alvo de justiça tributária, com uma cultura da orientação. Vamos criar o Programa de Competitividade e Produtividade, ajudando no aconselhamento para que eles possam voltar aos seus negócios, num ambiente em que a burocracia não sufoque".

Segundo ele, a proposta é que quem possui menos pague menos. "Temos que fazer justiça tributaria. Vai pagar menos impostos quem menos tem e mais impostos quem mais tem. Não é justo o aumento na carga como houve nos últimos anos, com o pobre e o rico pagando esses impostos. Vamos manter a mesma taxação para os que podem e estabelecer uma escala gradativa para que quem tem menos pague menos", expôs.

Saúde

Durante a sabatina, ele também falou sobre a área de Saúde e prometeu fazer investimentos no Hospital Geral do Estado (HGE), além de criticar a falta de aplicação total dos recursos previstos em orçamento. Collor lembrou a falta de saneamento básico, o que, de acordo com ele, seria um dos responsáveis por doenças que seriam evitadas caso a população tivesse acesso a esgotamento.

"Do que foi orçado em 2014 para investimento em saneamento básico, que tem tudo a ver com saúde, o governo deixou de liberar 80% do estimado. Em 2015, 50% não foram aplicados. Em 2016, 30%. Isso com base no que estava no orçamento do Estado. Só esse montante significa R$ 539 milhões. Remanejando esses recursos, podemos dar uma aplicação correta".


				
					Em entrevista, Fernando Collor promete fazer justiça tributária em Alagoas
FOTO: Reprodução TV Gazeta

Educação

Collor citou ainda a alta taxa de analfabetismo de Alagoas e prometeu consolidar as escolas em tempo integral, com o aproveitamento do antigo prédio da Secretaria de Educação para a implantação de uma das unidades. Ele também afirmou que parte do que foi orçado para a área - R$ 180 milhões - não teria sido aplicado.

"Temos que estudar dentro do orçamento onde existem folgas e espaços para aplicarmos nos pontos prioritários. Educação é um deles. Essa falácia de dizer que existem escolas integrais funcionando bem não é verdade. As escolas são um arremedo. A Escola Geraldo Melo, no Village, tem 40 monitores dando aula. Dizem que há professores suficientes e não há. Ha monitores ministrando aulas em toda a rede", disse.

Coligação com o PSDB 

Na entrevista, Fernando Collor comentou sobre possíveis problemas dentro da coligação pela qual concorre, que traz o PSDB como um dos partidos aliados. Segundo o candidato, as divergências em torno do nome dele seriam bem aceitas e não se apresentariam como uma dificuldade caso ele seja eleito.

"Acho que não seria um problema. É normal e natural que haja divergência. Aqui em Alagoas sempre tivemos posições distanciadas do PSDB e a recíproca é verdadeira. Como a candidatura foi decidida em cima da hora, era natural que acontecessem divergências, que são aceitar por mim", afirmou.

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