Mais um segmento da advocacia teve sua voz e vez graças à política democrática da campanha da Chapa 2 – “OAB Arretada”, encabeçada pelo advogado Vagner Paes e pela advogada Natália Von Sohsten.
Lideranças da chapa à direção da OAB de Alagoas se reuniram com a advocacia estabelecida em bairros da parte alta de Maceió.
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Como lembrou o advogado Vagner Paes, ainda que numerosa e igualmente importante para a reafirmação da presença da advocacia como garantidora do direito à cidadania, a categoria não tem sido ouvida na mesma proporção de sua importância.
E confirmou o perfil da candidatura personificada na Chapa 2 – “OAB Arretada”.
“Este projeto não começou em gabinete de governador, de prefeito ou de Assembleia Legislativa”, disse, em trecho do discurso que proferiu – ao que se sucedeu uma salva de palmas.
Na véspera, na gravação de uma entrevista, Paes chamou a atenção para a assistência que a OAB de Alagoas tem que dar aos integrantes da advocacia de regiões, como a parte alta de Maceió.
“Quantos advogados e advogadas se sentem como que órfãos, desamparados, ao sentir essa distância?”, declarou, referindo-se à região que concentra centenas de escritórios, boa parte dos quais de porte entre médio e pequeno e que por apenas estarem em localidades que não concentram grandes escritórios ou de bairros mais elitizados, se veem como que alijados da presença de sua entidade representativa.
Vagner Paes lembrou que, graças à estratégia definida para a campanha – de visitar comunidades, ir a cidades do interior, sedes de subseções distantes da capital –, foi possível estar mais próximo da realidade da advocacia que não está nos grandes escritórios.
Segundo ele, profissionais – que, às vezes, têm os escritórios em cômodos da própria residência – reclamam que tiveram de fechá-los, devido à queda brusca da clientela e de demandas judiciais provocada pela pandemia.
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