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PALAVRAS AO VENTO

Levantamento nacional mostra que o governador de Alagoas é campeão de promessas não cumpridas no Nordeste

Candidato à reeleição ao governo do Estado, em 2018, Renan Filho protocolou seu programa de governo na Justiça Eleitoral sob a promessa de fazer mais com menos, ouvir e dialogar com a sociedade e aplicar os recursos públicos para reduzir a pobreza e a desigualdade. Está tudo dito, prometido e assinado pelo próprio.

Na semana que passou, o G1 publicou um material jornalístico minucioso acerca dos indicadores de gestão dos governadores brasileiros. Confrontando a realidade com o que foi prometido, a partir de programas de governo e manifestações públicas, o portal permite algumas conclusões curiosas.

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A primeira é a comparação entre os gestores dos Estados do Nordeste. Pelo levantamento, do total das promessas efetuadas por Renan Filho, mais de 70% delas não foram cumpridas até agora, quando o governo já se aproxima do final. Tal percentual posiciona o gestor alagoano na lanterninha entre os seus colegas nordestinos.

A segunda reafirma o que foi constatado pelo “Ranking de Eficiência dos Estados”, uma avaliação produzida em 2018 e publicada pela Folha de S. Paulo. Os dados concluíram que o governo alagoano ficou entre os primeiros que gastam muito e entregam pouco, sendo rebaixado à condição de mais ineficiente no ensino público. É a antítese do que foi escrito por Renan Filho em seu programa oficial.

Da lista de compromissos assumidos e que estão ameaçados de ficar pelo meio do caminho, há a Casa do Trabalhador Autônomo, que já deveria estar em operação há muito tempo, amparando e incentivando os prestadores de serviços em sua luta pela inserção no mercado de trabalho.

A lentidão e ineficiência governamental se revelam até em ações simples, mas de profunda relevância para o desenvolvimento da nossa juventude, como o programa Copa no Interior. Seriam torneios de futebol intermunicipais, que não conseguiram sair do papel.

Entre as obras inseridas na operação ‘areia, cimento e pedra’, segue a passos de tartaruga uma das mais urgentes: a duplicação da AL-101 Norte, rota tão alardeada como fundamental para dinamizar o setor turístico e gerar empregos e divisas.

Das promessas assumidas e não cumpridas, as mais dolorosas são aquelas que estão no campo social. O governo Renan Filho, em quase sete anos, estagnou qualquer política continuada e voltada para o combate à exclusão social. E o resultado é o recrudescimento de estatísticas lamentáveis, como o da extrema pobreza, do desemprego e da desigualdade de renda.

A recorrência do ato de prometer e não cumprir cheira à velha política. O Parlamento brasileiro já possui até projetos que tratam do combate ao estelionato eleitoral. De toda forma, o melhor antídoto para neutralizar o velhaco da política é a permanente cobrança da cidadania.

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