As vendas de tecidos recuaram 33% em Alagoas no mês de outubro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL).
Os números fazem parte do boletim do movimento econômico no estado. As vendas desse material vinham apresentando alta em razão do uso dele para confecção de máscaras de proteção. O item é de uso obrigatório em Alagoas por oferecer proteção contra a disseminação do coronavírus.
Leia também
De acordo com o documento, as atividades econômicas de atacado, varejo e indústria, obtiveram um crescimento nominal, em conjunto, de 15% no mês de outubro em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Sefaz analisou os documentos fiscais eletrônicos emitidos no período, avaliando os efeitos das medidas de regulação das atividades econômicas no período da pandemia, na economia do Estado e como esta vem se comportando diante deste cenário.
Os números mostram que o Varejo apresentou crescimento de 20% no seu total, onde nos valores mais significativos de emissões, destacaram-se as lojas de departamentos (47%), varejista de alimentos (40%), supermercados (37%), hipermercados e material de construção, ambos com aumento de 36%.
Neste segmento, apresentaram queda em relação a outubro de 2019, além da venda de tecidos, o setor varejista de calçados (-6%) e comércio de veículos (-6%), este último representando 11% do total de emissões de documentos em outubro de 2020.
O setor atacadista teve aumento de 5% no seu total, com ênfase positiva nos segmentos representativos de comércio atacadista de alimentos (16%) e atacadista de combustíveis de (12%). Neste segmento, as atividades que apresentaram variações negativas foram as de atacadista de açúcar (-60%), atacadista de fumo (-26%) e atacadista de mercadorias (-12%).
O segmento industrial teve crescimento de 22% no total, tendo se destacado positivamente a fabricação de produtos químicos (57%), fabricação de bebidas (50%), fabricação de alimentos (19%) e fabricação de açúcar (10%). Entre as atividades que apresentaram índices negativos, destaca-se petróleo e gás (-37%), frigorífico e peixarias (-74%) e fabricação de fumo (-25%), sendo que estas duas últimas possuem baixa representatividade em valores em relação ao total de emissões no período.