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Varejo de AL perde R$ 3,7 bi em cinco semanas com coronavírus, diz estudo da CNC

De acordo com o levantamento, as perdas do setor no Estado atingiram R$ 740 milhões por semana

O comércio varejista alagoano perdeu R$ 740 milhões por semana - entre os dias 15 de março a 18 de abril - devido a crise provocada pelo coronavírus, que forçou o fechamento, por parte do governo do Estado, de empresas consideradas não essenciais. Isso significa que em cinco semanas, as perdas já somam R$ 3,7 bilhões, segundo um estudo inédito divulgado nesta terça-feira (5), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o estudo, São Paulo foi o estado que mais perdeu nesse período, com um rombo de R$ 26,58 bilhões no faturamento. Em seguida aparecem Minas Gerais (R$ 6,90 bi), Rio Grande do Sul (R$ 6,63 bi), Rio de Janeiro (R$ 6,55 bi) e Santa Catarina (R$ 6,26 bi).

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Na outra ponta, Roraima foi o estado que registrou as menores perdas no faturamento do varejo, com R$ 700 milhões. Em seguida aparecem o Acre (R$ 800 milhões), Amapá (R$ 850 milhões) e Rondônia (R$ 1,25 bilhão).

O estudo revela ainda que as regiões Sul e Sudeste concentraram 70% das perdas de receita do varejo no período. Percentualmente, revela a CNC, o Piauí registrou a maior queda na receita, com 49,6%, seguido do Ceará, onde o faturamento recuou 49,3%, e Santa Catarina (-46,8%).

Segundo Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo, entre a terceira semana de março e a segunda semana de abril, as perdas mais expressivas se concentraram nos segmentos varejistas especializados na venda de itens não essenciais, que recuaram R$ 78,27 bilhões. "As vendas de alimentos e medicamentos, segmentos que respondem por 37% do varejo brasileiro, acumularam perda de R$ 8,13 bilhões no período", destaca Bentes.

A CNC estima ainda que a crise tem potencial para eliminar 28% dos postos formais de trabalho do setor, o equivalente a 2,2 milhões de vagas, em um intervalo de até três meses. Diante do surto de Covid-19, até 80% dos estabelecimentos comerciais foram fechados, a partir da segunda quinzena de março, em várias unidades da Federação, em decorrência de decretos estaduais e municipais.

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