Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > ECONOMIA

Setor de Serviços em AL teve a segunda maior alta do Brasil em agosto, aponta IBGE

Na comparação com agosto do ano passado, o crescimento aferido em Alagoas foi o maior do Brasil: 45,5%

O setor de Serviços em Alagoas teve a segunda maior alta do Brasil no mês de agosto, na comparação com julho. De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor cresceu 4,2% no estado, atrás apenas de Sergipe (8,3%) e empatado com o Rio Grande do Sul. O crescimento nacional foi de 0,5%.

No setor de Serviços estão atividades ligadas ao Turismo, por exemplo, onde Alagoas tem forte atuação. O setor de serviços também engloba atividades de comunicação, transporte e eventos. Quando o assunto é a receita do setor, Alagoas também ocupou a vice-liderança nacional no mês de agosto em relação a crescimento, com alta de 4,9%. Sergipe liderou com 9,8%.

Leia também

Na comparação com agosto do ano passado, o crescimento aferido em Alagoas foi o maior do Brasil, 45,5%. Para se ter uma ideia, a alta nacional nesse parâmetro foi de 16,7%. No acumulado deste ano, a alta de Alagoas é a quarta maior do país, 17,6%. No acumulado dos últimos doze meses, o crescimento do setor em Alagoas é de 7,6%.

Cenário nacional

Em agosto de 2021, o volume de serviços subiu 0,5% frente a julho, na série com ajuste sazonal, acumulando ganho de 6,5% nos últimos cinco meses. Assim, o setor de serviços se encontra 4,6% acima de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e alcança o patamar mais elevado desde novembro de 2015.

Na série sem ajuste sazonal, frente a agosto de 2020, o volume de serviços teve a sexta taxa positiva consecutiva: 16,7% em agosto de 2021. No acumulado do ano até agosto, o volume de serviços avançou 11,5% frente a igual período de 2020. Já o acumulado nos últimos 12 meses (5,1%) manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2021 (-8,6%) e alcançou a taxa mais alta da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.

O avanço de 0,5% do volume de serviços, observado na passagem de julho para agosto de 2021, foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para informação e comunicação (1,2%), transportes (1,1%) e serviços prestados às famílias (4,1%). A expansão dos dois primeiros ocorreu após ambos terem registrado ligeiras variações negativas em julho. Já a última atividade acumulou um crescimento de 50,5% no período abril-agosto. Com menor impacto no índice global, os outros serviços (1,5%) eliminaram o pequeno decréscimo do mês anterior (-0,2%).

O único resultado negativo foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%), devolvendo parte do ganho de 4,1% alcançado entre maio e julho últimos. Frente a agosto de 2020, o volume do setor de serviços avançou 16,7% em agosto de 2021, sua sexta taxa positiva seguida. Houve altas em todas as cinco atividades e em 80,7% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (19,6%) exerceu a principal contribuição positiva, impulsionado, em grande medida, pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de transporte rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; rodoviário coletivo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; e atividades de agenciamento marítimo.

Com o segundo maior impacto, vieram os serviços de informação e comunicação (13,6%), com destaque para portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; atividades de TV aberta; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; e consultoria em tecnologia da informação.

Em seguida, veio o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (12,7%), com destaque para organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; limpeza geral; serviços de engenharia; atividades jurídicas; locação de mão de obra temporária; e soluções de pagamentos eletrônicos.

Os demais avanços ficaram com os serviços prestados às famílias (42,2%) - com ênfase em hotéis; restaurantes; e serviços de bufê - e outros serviços (11,7%) – com aumento de receita em administração de fundos por contrato ou comissão; corretoras de títulos e valores mobiliários; consultoria em investimentos financeiros; e recuperação de materiais plásticos.

Houve altas no volume de serviços em 16 das 27 unidades da federação em agosto, na série com ajuste sazonal. O impacto positivo mais importante veio de São Paulo (0,5%), seguido por Rio Grande do Sul (4,2%), Paraná (1,0%) e Bahia (1,7%). Por outro lado, as principais retrações foram no Mato Grosso (-3,6%), Distrito Federal (-2,0%) e Rio de Janeiro (-0,4%).

Frente a agosto de 2020, o avanço do volume de serviços no Brasil (16,7%) foi acompanhado por todas as 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (17,7%), seguido por Minas Gerais (19,7%), Rio Grande do Sul (26,8%), Rio de Janeiro (8,2%), Paraná (16,1%) e Bahia (26,8%).

Já no acumulado de 2021, frente a igual período de 2020, o crescimento do volume de serviços no Brasil (11,5%) se deu em todas as 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (11,8%), seguido por Minas Gerais (16,7%), Rio de Janeiro (7,7%), Santa Catarina (17,2%) e Rio Grande do Sul (11,5%).

Em agosto de 2021, o índice de atividades turísticas subiu 4,6% frente a julho, quarta taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 49,1%. Contudo, o segmento de turismo ainda se está 20,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Oito dos 12 locais pesquisados acompanharam a expansão da atividade turística nacional. A maior contribuição positiva foi de São Paulo (4,9%), seguido por Minas Gerais (4,7%), Goiás (8,8%) e Paraná (5,4%). Já o Rio de Janeiro (-1,1%) teve o resultado negativo mais intenso.

Frente a agosto de 2020, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 53,8%, quinta taxa positiva seguida, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita das empresas de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; agências de viagens; e locação de automóveis.

Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (38,8%), seguido por Minas Gerais (66,6%), Bahia (151,2%), Rio de Janeiro (29,7%) e Pernambuco (118,8%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas subiu 17,7% frente a 2020, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos nas receitas de empresas de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; e locação de automóveis.

Houve altas em todos os 12 locais investigados, com destaque para Rio de Janeiro (14,4%), Bahia (42,9%), São Paulo (5,0%), Minas Gerais (22,9) e Pernambuco (40,9%).

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas