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Rendimento do alagoano cresce 14,6% e atinge maior valor da história

IBGE diz que, pela primeira vez, renda mensal domiciliar per capita passa de mil reais no Estado


				
					Rendimento do alagoano cresce 14,6% e atinge maior valor da história
Pela primeira vez, o valor passa de mil reais no Estado.. Reprodução

O rendimento médio mensal domiciliar per capita do alagoano chegou a R$ 1.102 em 2023, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor é 14,6% maior que o aferido em 2022 e é o mais alto já registrado desde o início da série histórica, em 2012. Pela primeira vez, o valor passa de mil reais no Estado. Ainda assim, o rendimento do alagoano é o 4° menor do País, que registrou valor de R$ 1.848, também o maior patamar da série histórica.

Esses indicadores consideram todas as origens de rendimento, ou seja, além dos provenientes do trabalho, há a categoria outras fontes, que é composta por aposentadoria e pensão, aluguel e arrendamento, pensão alimentícia, doação e mesada de não morador e outros rendimentos.

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A pesquisa mostra ainda que o rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos, que é calculado para as pessoas ocupadas de 14 anos ou mais, aumentou 6,5% em Alagoas, saindo de R$ 1.856 em 2022 para R$ 1.977 em 2023. Quando analisada a renda dos trabalhadores alagoanos com 14 anos ou mais pelo recorte do grau de instrução, os trabalhadores com ensino superior são os que detêm maior renda, R$ 4.208. Já os trabalhadores sem instrução tiveram renda de R$ 976.

No recorte por cor ou raça, brancos têm renda maior em Alagoas, com R$ 2.410. Já os negros tiveram renda de R$ 1.174. Contudo, o aumento na renda em um ano foi maior para a população negra, que teve avanço de 14,8%, ante 8,0% dos brancos.

Outro indicador revelado pela pesquisa é o percentual de domicílios com beneficiários do Programa Bolsa-Família. Em Alagoas, essa taxa é de 34,9%, a oitava maior do Brasil e a sexta do Nordeste.

Em nível nacional, no ano passado, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 398,3 bilhões, o maior valor da série histórica.

“O aumento considerável da massa de rendimento do trabalho em 2023, comparando com o ano anterior, se deve tanto à expansão da população ocupada quanto à elevação do rendimento médio do trabalho. Em 2023, em relação a 2022, tinha 4,0 milhões a mais de pessoas ocupadas com rendimento do trabalho. Com essa expansão, a massa de rendimentos do trabalho também superou o valor de 2019, até então o ano com o maior valor da série da PNAD Contínua”, explica Gustavo Geaquinto, analista da pesquisa.

As pessoas que tinham algum rendimento de trabalho equivaliam a 46,0% da população residente no país em 2023, um aumento ante o ano anterior (44,5%).

Já 26,0% tinham alguma fonte de rendimento diferente do trabalho (outras fontes). Em 2022, essa proporção era de 24,4%.

O crescimento dessa parcela da população, que não ocorreu nos dois anos anteriores, influenciou o aumento do grupo com algum tipo de rendimento (64,9%), que atingiu o maior valor da série histórica.

Os pesquisadores observaram que os 10% da população com maiores rendimentos recebiam, em média, 14,4 vezes o rendimento dos 40% da população com os menores rendimentos. Esse valor se iguala ao registrado no ano anterior, o menor da série histórica da pesquisa.

“Com aumento significativo da ocupação e o pagamento de valores mais altos aos beneficiários do Auxílio Brasil em 2022, essa razão caiu para o menor valor da série, permanecendo assim em 2023, quando observamos um aumento considerável tanto da renda do trabalho quanto da renda proveniente de outras fontes, especialmente de programas sociais”, pontua o pesquisador.

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