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Pela oitava vez seguida, Copom mantém taxa básica de juros em 6,5% ao ano

Foi a 1ª reunião do comitê sob o comando do novo presidente do BC, Roberto Campos Neto

Nesta quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) continuou com a taxa básica de juros da economia brasileira estável em 6,5% ao ano. Foi a oitava reunião seguida em que a taxa Selic segue nesse patamar, o menor da série histórica, com início em 1986.

Também foi o primeiro encontro do Copom comandado pelo novo presidente do BC, Roberto Campos Neto - que tomou posse recentemente.

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Na cerimônia de transmissão de cargo, na semana passada, o economista, que é neto do expoente do liberalismo Roberto Campos, afirmou que buscará manter a inflação baixa e controlada e defendeu a autonomia formal da instituição.

A manutenção dos juros também confirmou a expectativa de grande parte dos economistas das instituições financeiras. Até o momento, a previsão é de que a taxa Selic permanecerá estável em 6,5% ao ano até o fim de 2019.

Cenário econômico

A decisão de manter os juros estáveis foi tomada em um cenário de inflação controlada e ritmo fraco de crescimento da economia.

A principal missão do Banco Central é controlar a inflação, tendo por base o sistema de metas. Para este ano, a meta central de inflação é de 4,25%, podendo oscilar entre 2,75% a 5,75%, e, para 2020, é de 4% - com intervalo de tolerância de 2,5% e 5,5%.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC reduz os juros; quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,43% em fevereiro. Em doze meses até fevereiro, somou 3,89%.

O Produto Interno Bruto (PIB), por sua vez, segue em trajetória fraca de crescimento. No ano passado, a expansão ficou em 1,1%. O desempenho da economia brasileira em 2018 foi decepcionante diante das expectativas iniciais.

Juros bancários e rendimento da poupança

Embora os juros básicos estejam no menor patamar da série histórica do Banco Central, as taxas cobradas pelas instituições financeiras ainda seguem em patamares elevados.

Reduzir os juros bancários é um dos desafios apontados por economistas para o próximo governo.

Dados oficiais mostram que, em janeiro, os juros bancários médios nas operações com pessoas físicas somaram para 51,4% ao ano. Em algumas modalidades, como no cheque especial e no cartão de crédito rotativo, os juros ficaram ao redor de 300% ao ano.

As altas taxas de juros, atualmente cobradas pelos bancos, inibem o consumo e também os investimentos na economia brasileira, avaliam analistas.

Com a nova manutenção dos juros nesta quarta-feira, o rendimento da poupança também permanece o mesmo.

Pela regra atual, em vigor desde 2012, os rendimentos da poupança estão atrelados aos juros básicos sempre que a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic - o equivalente a 4,55% ao ano, mais Taxa Referencial.

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