A receita da distribuição de música digital chegou a 70% do total combinado com mídias físicas no Brasil no primeiro semestre de 2016, disse nesta terça-feira (25) a Associação Pró-Música Brasil (antiga ABPD, união das maiores gravadoras no país).
O resultado da música digital, em especial serviços de streaming, fez o faturamento do mercado fonográfico subir 10% no período, em relação ao primeiro semestre de 2015. A soma da receita digital e venda física foi de R$ 215 milhões na primeira metade do ano passado e R$ 238 na primeira metade deste ano, diz a associação.
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Em 2015, a receita digital (principalmente streaming, como Spotify e YouTube, e download, como iTunes) era de 61% e física (principamente CDs, DVDs e vinis), de 39%.
Dentro do mercado digital, aumentaram o faturamento dos serviços de streaming e ligados a telefonia móvel (16% e 12%) e, pela primeira vez, caíram as vendas de música por download (-34%).
"Desde que o mercado de música gravada começou a reinventar-se, e a buscar na área digital a alternativa para seu futuro, sentíamos que a denominação remetendo apenas a Produtores de Discos não mais representava totalmente a realidade do setor. Daí a decisão de alterar o nome de nossa associação, para melhor refletir a característica multi modelo do atual negócio fonográfico", disse em comunicado Paulo Rosa, presidente da Pró-Música Brasil.